Por Bê
Volta e meia, quando aparece alguma notícia de violência contra gays, preconceito por parte de pessoas famosas, ou qualquer tipo de homofobia, explodem nas redes sociais comentários indignados de todas as partes. Absurdo, nojo e outras palavras de ordem - e de ódio - pipocam no twitter, facebook, etc. Mas e na vida real, qual é a real situação em que as pessoas se encontram? Hoje eu comecei a me perguntar, sobre mim e sobre as pessoas que eu conheço, o que cada um faz contra a homofobia. Porque por trás de uma rede social, geralmente limitada a um número x de pessoas de um certo grupo y, por trás de pseudônimos ou nomes incompletos, é muito fácil dizer "eu sou gay" e se posicionar contra a homofobia. Mas e na vida real, e no dia a dia?
O que você faz contra a homofobia? Por exemplo, você se assume gay no seu trabalho? Argumentos agora virão contra mim dizendo "ah, é complicado assumir no trabalho, a área que eu trabalho é muito conservadora e etc." Mas peraí, isso não é um círculo vicioso? É complicado, então as pessoas não assumem, então fica mais complicado ainda, então mais pessoas não se assumem. Se você é Arquiteto, Designer, Publicitário, é mais fácil. Não estou sendo preconceituoso, só estou botando as claras que essas profissões (como outras tantas que não cito aqui) tem muitos gays assumidos, o que faz com que as pessoas tenham uma cabeça mais aberta para o assunto, possibilitando mais pessoas a se assumirem e o círculo vicioso - positivo - vai em frente. Minha opinião.
E na sua família, você se assume gay? E entre seus amigos, e perante a sociedade? "Ah, meus pais me sustentam, e se eu disser que sou gay eles me botam pra fora de casa…" Mas e quantas pessoas são postas pra fora de casa por assumirem aos pais que são gays, e os gays cibernéticos vem em sua defesa, dizendo que isso é um absurdo e coisa e tal? Você grita que é absurdo quando é com os outros, mas aceita o mesmo padrão de comportamento… E aos seus amigos? Você se assume frente a todos os seus amigos ou somente com aqueles que são "cabeça aberta"? Somente naquele grupo de amigos gays e/ou gay-friendly?
Acho que o pior de todos os argumentos é "eu não falo da minha vida pessoal, independente de ser gay ou não." Ah, não, hipocrisia não. A enorme maioria não fala da vida pessoal porque a vida pessoal é gay. Se o cara tivesse uma namorada, aposto que a levaria pra festa da empresa, pro encontro da turma da faculdade… Mas já que é gay, "prefiro ser reservado quanto a minha vida pessoal." Isso sim é que me dá nojo, isso sim que eu considero absurdo - como todos dizem nas redes sociais quando aparecem notícias sobre homofobia. Isso é o que eu chamo de vergonha. Muitos, mas muitos gays que eu conheço tem vergonha de serem gays. Tem medo de serem gays. E o pior, sentem remorso de sua sexualidade. Uma vez perguntei para alguns amigos gays, caso pudessem nascer outra vez, se seriam novamente gays. Muitos responderam que não. Pois eu, se nascesse 497 vezes, 500 vezes eu seria gay novamente. Com muito orgulho.
Eu não levando bandeira, não xingo a homofobia abertamente no meu facebook, não estou em nenhuma ong, mas acho que eu estou fazendo a minha parte por um mundo menos homofónico. Sou gay assumido, assumido para tudo e para todos. Família, amigos, trabalho. Falo disso naturalmente, ando de mãos dadas com meu namorado na rua (em Berlin ou em BH), levo o companheiro para as festas de trabalho… E assim, eu mostro para as pessoas que ser gay é como gostar de carne ou de frango, ou de peixe, ou ser vegetariano. Nada demais, nada de menos, apenas mais uma coisa normal do dia a dia. Porque no final, ser gay é normal. Ou deveria ser. Porque se fosse normal, talvez não sofresse preconceito ou homofobia.
Mesmo de forma pequena, mesmo somente no meu mundo, eu estou fazendo a minha parte. E tem um ditado que diz: mude o seu mundo para mudar o mundo ao seu redor. Eu estou fazendo a minha parte. E você, está fazendo a sua? O que você faz contra a homofobia?
Entendo seu ponto de vista...
ResponderExcluirInfelizmente eu não faço nada perante a esses fatos, visto que não sou assumido, prefiro me reservar e evitar possíveis transtornos, cujo não estou preparado para lidar com isso...
Quanto a homofobia, francamente esses fatos me causam medo, insegurança, é por esses motivos que evito me expor ao máximo, devido a violência causadas por homofóbicos...
Admiro pessoas que tem a sua atitude, me sinto um covarde perante isso, porém infelizmente aos poucos as coisas se encaixarão em minha vida...
se fazer algo contra a homofobia é sair do armário pra tudo e todos... isso eu fiz faz tempo. Família, trabalho, amigos.
ResponderExcluirSó não acho que é só isso. Cada um tem sua história de vida e ninguém precisa sair do armário e levantar a bandeira se não se sente protegido ou confortável só pra lutar contra a homofobia.
Pra mim fazer algo contra ela é ter uma conduta coerente com a sociedade, é mostrar que ser gay também pode ser sinônimo de repeito e caráter (sabemos que é, os homofóbicos é que acham que somos sem-vergonhas), é mostrar que respeito e tolerância cabem em qualquer situação da vida, seja vc gay ou não. Já vi muito hétero brigando contra homofobia e obviamente sem sair do armário...
lutar contra ela é simplesmente mostrar que isso tudo é ignorância e preconceito. Independente do jeito que vc o faça.
confesso que efetivamente na prática não faço nada, o que faço é ser gay assumido e não ter vergonha disso e nem abaixar a cabeça para ninguém, acho que isso por si só já é uma maneira de lutar contra a homofobia, mas lutar mesmo por direitos em manifestações na rua ou algo semelhante, isso não faço.
ResponderExcluirO meu blog também é uma ferramenta (muito comoda para mim)para lutar contra a homofobia, mas acredito que temos que ter cuidado para não entrar em um profundo comodismo e nos esconder atrás da internet, pois o meu blog é lido por gays, e gays já sabem de cor tudo o que eu escrevo não tem nada de novo.
acho que todos nós aqui fazemos nossa parte nessa 'luta'.
ResponderExcluireu mesmo no blog e FB sou assumido e no trabalho também era assumido ao menos para os amigos mais proximos e para os demais era uma questão de pergunte/eu falo mas nunca usei isso como cartão de visita não por medo mas simplesmente por achar que não preciso dizer 'Oi, prazer! Sou gay' sem nunca ter evitado o assunto quando abordado.
não estou em ONGs ou movimentos mas, como vc mesmo disse, onde convivo socialmente deixo GAY muito claro.
acho que esse assunto precisa um pouco menos de holofotes e mais bom senso e seriedade
Rapaz, do jeito que as coisas andam ser gay já é muita coisa, hhehehe.
ResponderExcluirQuanto a isso to de cabeça tranquila, poderia fazer mais do que faço, mas o que faço já acho bastante, hehe.
Bjs, amei o texto
Eu concordo com esse negócio de que "quero manter privacidade sobre minha vida pessoal" é algo que só serve de desculpa para não se pronunciar gay.
ResponderExcluirEu faço muito pouca coisa. Vê só: nem no blog eu mostro a cara! E acho que cada um tem seu tempo. Nada de imposições. Vejo que já evoluí muito... tenho uma postura muito mais "gay friendly" no trabalho, defendo abertamente algumas coisas e esclareço comentários equivocados.
É o melhor que eu podia fazer? Não. Mas é o melhor que eu quero fazer por hora. Mais que ontem e menos que amanhã.
O fato de ser gay também não determina que tenho de levantar bandeira. Se for assim, que todos os brasileiros saiamos às ruas para protestar contra a corrupção, contra a concentração de renda baseada em desvios, contra o mau uso da verba pública e contra um monte de coisa que a nós afeta diretamente.
Acho que definir que determinadas posturas têm de ser seguidas por um ou outro grupo é apontar o que o outro não faz quando se deixa de fazer muita coisa também.
Claro, optar por a não ação (que tbm é uma escolha) é a aceitação do status quo. Não dá pra ficar na surdina e ficar criticando a falta de direitos iguais.
Cada escolha, uma conseqüência. basta que estejamos cientes disso ;)
Xêro!
Meninuuu, o texto está realmente maravilhoso e com questionamentos bem relevantes. Acredito que não precisamos levantar bandeiras ou seguir em marcha, vejo isso mais ou menos como a política, uns tem vocação para a coisa, outros não, no entanto, acredito sim e como foi dito claramente no texto, não deveríamos fugir da conversas como comumente fazemos, são estes os melhores momentos para um diálogo até mesmo com pessoas cabeça de pedra. Imagine alguém portador de uma síndrome quase desconhecida, ele não faz movimentos nem sai dizendo aos quatro ventos o que tem, mas em todas as oportunidades, esclarece as dúvidas das pessoas menos esclarecidas. Acho que devemos ter este espírito dentro de nós, em cada oportunidade que tivermos, não se esconder de volta no armário, mas ajudar no amadurecimento dos outros. Quanto a família, esta era a única a quem eu devia alguma satisfação que ja foi dada e muito bem aceita, quanto ao trabalho, julgo algo mais particular, cada um sabe onde se enfiou, eu definitivamente não me enfiaria num lugar em que tivesse que esconder ou mentir sobre o que sou.
ResponderExcluirSeu questionamento é mega válido.
ResponderExcluirEu estou refletindo e chegando a conclusão q faço muito pouco contra a homofobia.
Acho q se assumir gay é um passo fundamental. Eu ainda não consegui por N questões, mas cada dia mais vejo como isso só limita minha vida (No meu caso fica claro q sou gay, mas acho q assumir isso, msmo quando, involuntariamente, todos sabem/desconfiam).
Mas no geral busco debater a questão com os q conheço e como tem sido difícil não se chocar com pessoas queridas q desfilam seus preconceitos na Avenida...
gostei da sua perspectiva pois ela casa com a minha já há trinta anos ... me assumi por inteiro em todos os segmentos de minha vida e na vida do Elian ... acho tb que cada um, em seu devido tempo [mas q não seja ad eternun] tb o faça ... tudo será muito mais claro e mundo verá q não somos tão minoria assim ...
ResponderExcluirConcordo com o Dan que a questão de se assumir não é a única e decisória postura para combater a homofobia. Aliás, pode ser a menos importante visto que um gay que combate a homofobia pode ter sua opinião diminuída pelos seus adversários pelo simples fato de advogar em causa própria.
ResponderExcluirEu entendo que vc quis dizer que assumir colabora para combater a homofobia na medida em que o exemplo pessoal tem um grande impacto sobre as pessoas que te admiram/gostam de vc. Além disso, contribui para a visibilidade, fazendo com que as pessoas percebam que é algo mais natural e mais comum que elas imaginam...
Só não acho que se assumir gay é combater homofobia. Para combater homofobia através do exemplo é preciso que a pessoa tenha uma conduta muito coerente com suas ideias.
Mas quem está no armário também pode fazer e muito pra ajudar a combater a homofobia. Pode combater discursos homofóbicos (assim como um hetero friendly faria), pode se associar a uma ONG (não é preciso se assumir para isto), pode demonstrar através do seu exemplo, também, formas de respeito a todos. Assim, mesmo quem não o perceba como gay, vai poder se espelhar no seu exemplo. Porque aprendemos com todos: com os amigos, com os inimigos, com a família, com o desconhecido...
Sou assumido para família, amigos, serviço e nem por isso acho que faço muita coisa. Acho que essa questão vai mais além...
Abraços!!
assim, eu não sei se todo mundo entendeu, mas o texto é do meu qrido amigo Bê, não sou eu, o FOXX, falando. mas eu concordo com cada palavra q ele disse.
ResponderExcluirConcordo com os pontos enumerados mas se querem ser aceites devem aceitar os outros e saber viver sem chocar com mentalidades formadas.
ResponderExcluirRespeito e amo as diferenças.
Vou seguir este espaço.
Quando se assume por completo, e tem uma postura de auto respeito, aí está fazendo muito contra a homofobia.
ResponderExcluirBjão
Eu concordo com o Dan. Acho que sair do armário não é tudo... ou em muitos casos sequer algo. A luta diária é muito mais importante que qualquer militância. Essa, que não precisa de palavas, vai educando as pessoas através de atos sutis, mas que estão lá.
ResponderExcluirE sobre o metrô, ah vai, quem chega e olha aquele monte de linha pra todos os lados se desespera com certeza!
Foxx, só depois q entendi q não era seu.
ResponderExcluirRsrs.
Hi I do not agree with all of you!
ResponderExcluirSou leigo no assunto, mas se a gente diz que só há uma conduta gay possível para a diminuir a homofobia, não estamos sendo preconceituosos ao revés? Cada um sabe o que pode sustentar. E se a pessoa não sustenta ou não quer sair do armário? Ele não pode contribuir de outras formas? Acho que, dentro do armário ou não, seria potente que nos organizássemos e precionássemos Executivo, Legislativo e Judiciário para fazerem valer condições iguais para todos - gays inclusive.
ResponderExcluirEu? De prático, nada! Aliás, por mais horrível que pareça, esse tema não tem nada a ver comigo! Não levanto bandeiras, nem sou sindicalizado e infelizmente só defendo um direito e um ponto de vista: o meu! Sou horrível mesmo, admito... mas meu purê é ótimo!
ResponderExcluirPS: Sei que vais me entender para além da capacidade da maioria comum... sabes ler nas entrelinhas e é daí que vem minha admiração por ti!
Li esse post ontem e super-amei, to desde então com um comichão na bunda pra poder comentar... O lance é q pra isso preciso de tempo, comichão não resolve muita coisa...
ResponderExcluirAcho mega válida a discussão, e concordo contigo que a mudança se faz do micro pro macro, acredito q o mínimo da coerência está na clichê máxima, “faça em vc a mudança que quer ver no mundo”... Já é um bom começo... Dar a cara pra bater, assumir no trabalho e uma serie de outras atitudes da esfera individual acabam realmente sendo somatório pra mudança na esfera pública, mas tb n acho que necessariamente quem não tem a mesma oportunidade (ou culhão) esteja necessariamente nadando contra maré.. Tudo ao seu tempo...
O que realmente n suporto é nego que faz homem na encolha e Fica fazendo a linha machista homofóbico pra afastar de si as suspeitas... bad, bad, bad.. Outra forma muito simples de colaborar contra homofobia é termos uma relação de mais acolhimento com os nosso semelhantes... Tenho pavor da bandeira “não sou e nem gosto de afeminado”.... Nego pode até não querer pra se relacionar, mas n precisa fazer disso a causa de uma vida.. É indelicado, de péssimo gosto e pk n dizer.. Uma expressão da homofobia, pk a bem da verdade é que a gente rechaça tudo que denote diretamente a homossexualidade seguindo a ideia de que posso ser gay desde que isso não fique claro... Qq gesto, roupa, música, penteado, expressão q de alguma forma clarifique essa condição merece um risinho de canto de boca ou uma piada pejorativa... Tolice... Gostem disso ou n, estamos no mesmo barco... Foi como falei num post uma vez... Se o fator homossexualidade deixa de ser um exclusor pra doação de sangue todos saímos na vantagem... Seja o falso-hetero ou uma travesti... Caso contrario temos o mesmo problemas, com a diferença que uma das pontas tem a prerrogativa da mentira...
Notaa: Lembrar de cobrar a solução pro comichão ao fox
ResponderExcluirNão sou e nunca fui militante. Vivi a maior parte da vida me esquivando. Mas agora, a reboque das conquistas promovidas por tantos lutadores, que certamente contribuíram para um clima favorável à recente decisão do STF, incluí meu companheiro como meu dependente, oficialmente, para todos os efeitos legais. Com direito a publicação oficial, naturalmente.
ResponderExcluirMe senti muito bem com isso.
Se antes eu já levava uma vida normal, há tempos, agora, terei (quase) os mesmos direitos de todos os demais que pagam a contribuição previdenciária.
Aprendi, nesses anos, que a sociedade costuma aceitar (ainda que hipocritamente) um gay caricato, mas tem mais dificuldade em aceitar alguém que não corresponde aos estereótipos que comumente nos atribuem, mas sai do armário e se autoafirma, naturalmente, ocupando todos os espaços que são dados a qualquer pessoa, seja no trabalho, na família, na reivindicação dos direitos civis. [Não estou dizendo que eu esteja longe do estereótipo e tal, isso não vem ao caso].
ResponderExcluirOcupar espaços como um ser normal é importante, é uma forma de militância.
Assim, muitas vezes, dependendo do meio e da situação institucional e pessoal de cada um, simplesmente sair da toca, reivindicar e assumir publicamente um direito que a todos já é dado, e nos era negado, pode contribuir para que as pessoas aprendam que somos gente como eles. Se ainda não podem respeitar as diferenças, pelo menos já podemos nos mostrar e dizer que nos sentimos exatamente iguais, humanamente iguais a todos.
Mas, penso, ninguém tem nem deve se violentar e fazer mais do que aquilo que não está preparado. Desde que, naturalmente, não chegue ao cúmulo de ser um gay homofóbico! Isso sim, é de última! Profundamente lamentável, na minha opinião.
Como muitos falaram a questão vai além de se assumir homossexual. Ao ler a postagem pensei em minha condição. O que faço para combater discriminação contra soropositivos? Pelo raciocínio do autor, eu deveria me assumir e levantar bandeiras nos espaços que ocupo. Você vai dizer: "Não. Com AIDS é outra situação." Não é!
ResponderExcluirAcho que, embora haja sim uma intercessão entre a esfera pública e privada do tema abordado, não se pode generalizar a necessidade do "coming out". Cada um luta como pode, escolhe, prefere, quer... e não dá pra medir a contribuição alheia. Acho que temos uma grande responsabilidade na esfera política pois é daí que conseguiremos ampliar e melhorar nossa qualidade de vida. Foi assim com a questão do preconceito "racial" e acho que esse deve ser nosso caminho também.
Acho que na prática tudo funciona diferente. O grande problema é relacionado à segurança. Nosso país lidera o rankink de crimes contra gays e isso gera um receio enorme.
ResponderExcluirParece ridículo, mas na minha opinião isso só vai mudar quando um gay revidar e matar um...
Olá querido. Saudades daqui!
ResponderExcluirBom, eu já assumo pra quem quiser saber, mas não vejo mérito algum no meu caso, pois esse processo foi demorado demais. Na sua idade, por exemplo, eu era contra e até tinha raiva de quem assumia.
Hoje, me arrependo de não ter feito isso desde sempre, mesmo respeitando os que "acham" que não podem fazê-lo.
Concordo que o mundo seria outro se as pessoas tivessem consciência do quão é necessário se impor perante os outros, de colocar a sua verdade.
Bjks proc e obrigado pelo carinho pelo meu 'old dog'.
Tenho consciencia que poderia fazer mais. Mas tenho minhas limitações e não ando podendo superá-las. Não por enquanto.
ResponderExcluirQto à pergunta que vc fez por lá,o RAMSES é pq eu me apaixonei,muitos anos atrás,da coleção RAMSES do Christian Jacq.Mudou minha cabeça sobre aquele período histórico.
Abração,FOXX
Foxxito... tu sabe inflamar a massa, hein????? Adoro. Deixa eu ser teu Pink, Sr. Cérebro??? Hahahahaha!
ResponderExcluirinteressante a discussão proposta.
ResponderExcluiràs vezes é o que mais me indigna ser gay. o fato de às vezes não ter coragem de fazer algo por me preocupar em não levantar bandeira pq eu não tô nem um pouco a fim de levantar bandeira.
eu penso mt sobre isso. sobre a maneira q eu ajo meio q educando as pessoas ao meu redor com o pouco q eu aprendi nesses poucos anos de assumido, de convívio co outros gays q admiro a postura e a conduta nesse assunto.
me assumir p minha mãe foi importante por isso, p ela, aos poucos, entender como a coia funciona, que como diz no txt ser gay é normal. e é.
assumir aos meus amigos foi importante p ver o quanto as pessoas entendem, o quanto querem entender, o quanto aceitam, o quanto não querem para filho.
meus amigos que entenderam, que estão entendendo, aos poucos võ explicando aos pais deles tb, às famílias, mesmo que não haja gay algum no círculo deles, só com a discussão que as novelas levantam e tal.
se assumir, eu concordo, é um passo grande no "fazer algo contra a homofobia". mas ngm ta aqui p ser mártir. cada um tem seu tpo. entendo quem "não fala da vida pessoal". alguns demoram mais, outros ficam nessa p sempre, né?
isso tb é natural.
gostei da discussão, gostei da reflexão.
Penso e ajo como o Melo.
ResponderExcluirFalando em sair do armário,tenho um amigo que falou para a mae e quase foi expulso de casa.Eu ,que moro no Japan,tive que interferir por telefone.Sou muito amigo da família.Esse caso foi bem sucedido.Qtos gays sao expulsos de suas casas?
Beijos.