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segunda-feira, 27 de novembro de 2006

PASSADO: Estou na verdade entre o poético e o filosófico hoje

Enxerto de Carta para Larissa, escrita numa quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004. Hoje estou vivendo exatamente o que falo nessa carta. Um amor. Uma estória.


Estou na verdade entre o poético e o filosófico hoje. Estou pensando em como quero uma história de amor pra mim… não, não virei romântico de uma hora para outra, não passei a me preocupar com estas sentimentalidades e não é porque terça eu estive, novamente, segurando vela… não… não é isso, só quero viver uma história. Não quero o amor para sempre, não quero aquele que acaba, que deixa marcas e feridas, quero sofrer e chorar por amor. Pois é isto, ou não, que prova que amamos? Se eu não sofrer quando acabar é porque nunca começou, e eu quero começar, pouco me importa que acabe, pouco me importa quanto dure… só quero que comece. Porque mesmo que seja uma história de dois dias, uma semana, é uma história. Quero viver! Quero viver! E a vida é também sofrer, então… que eu sofra! Vou sofrer sorrindo! Vou chorar cada lágrima no fim sorrindo, dizendo: minhas primeiras lágrimas de amor. Quero receber a primeira carta de amor, receber o calor que flui delas, que tornem minha experiência superiormente interessante. Eu quero ser um ridículo como em todas as cartas, só por ser… ser algo, viver! Não, não procuro o amor desesperadamente como talvez possa parecer, não. Eu procuro a vida com uma sede enlouquecedora, quero me agarrar a ela de todas as formas, usando garras e dentes, amarrando minhas tranças (???) nas tranças dela. Quero a vida, a vida! Quero amá-la, apenas ela, mas para amá-la preciso dividir meu amor com outros, irônico não… a vida é uma amante que adora ser traída… quem diria? E quem diria que sou um poeta, mas lembre-se o poeta é sempre, sempre um fingidor… talvez por isso digam, por aí, que sou falso, na verdade sou só poeta… mas se finjo algo, então o que será verdade? Como eu disse também tenho o péssimo hábito de ser filosofo (pelo menos com a minha vida… meus antigos diários que o digam).

10 comentários:

  1. Cara, tu disse tudo nesse seu post, acho que quem procura um amor, procura o sofrer, o viver intensamente, é isso mesmo, e essas coisas acontecem no seu momento brother.

    bçao

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  2. Dói amar
    dói não amar
    dói querer amar
    dói muito mais não ser amado e amar
    contodas as forças
    agora e sempre
    perdido
    por se perder
    de amar
    Beijos
    Vc é lindo.

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  3. Amigooooooooooooooooo! Tudo bem? Love is in the air, hein? Rssss... beijos!

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  4. Fale!
    Ainda não tô podendo atualizar, só visitar os blogs.

    Legal o texto, de vez em quando vejo-me exatamente como escreveste no texto.

    Abraço!

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  5. Vixe q desespero...Amigo não queira sofrer por amor...doi muito...sofri na pele ja duas vezes e do odiando isso...não quero mais não...rsrs Abração e uma otima semana!!!

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  6. Lenin!
    Desculpa não ter te mencionado no post, mas com certeza haverá mais oportunidades!
    E já entrei no outro blog, porém, o segundo post não aparece!!!!! está com outros simbolos.. e nem pra ser em japones, que sei ler... aquilo é grego?? é... tem sentido ser grego aiuhaiahiauh

    Abraços

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  7. Eu também queria sentir alguma coisa a respeito disso.

    -.-

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  8. Adorei muito o que você escreveu! Sem noção!!!
    Não comentava aqui a muito tempo, desculpe!
    Vou voltar a ativa! ;) rs!

    Abraço!

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  9. Filosofar é bom, ótimo texto. Bjs pra ti...

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  10. Ai.. Como é Bom "abrir as caixas" daqueles que amei.. Ex.. Sabe COm quem aprendi A guardar tais recordações me caixas né?
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    Bom no demais.. é BOm Amar.. pensar que ama.. enfim.. e meses ouD ias.. talvez horas depois descobrirmos que o tal amor eterno.. Dura bem menos do que queriamos!
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    beijos e se joga

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" Gosto de ouvir. Aprendi muita coisa por ouvir cuidadosamente."

Ernest Hemmingway