Acabara de anoitecer em Natal. Era uma terça feira qualquer de novembro. Verão. Noites quentes. Eu acabara de sair da universidade, descera de um ônibus que ia para a zona norte da cidade na Salgado Filho e subia a pe. João Damasceno em direção a Romualdo Galvão. Rua escura, com poucos postes, e muitas árvores. Encontrei-o no último quarteirão da rua, ele descia com um caderno, livros do mesmo curso de inglês que eu fazia, e a farda do Contemporâneo, provavelmente se dirigia ao cursinho. Mas não devia ser muito mais velho ou mais novo que eu: por volta de 20 anos. Loiro, de cabelo curto, de topete, olhos azuis reluzentes, músculos salientes que aquela farda só deixavam ainda mais ressaltados. Ele passou olhando para mim, eu é claro passei olhando para ele. Olhares se cruzaram, ele sorriu, eu sorri sem jeito, e quando ele passou, eu olhei para trás e ele continuava olhando, até que parou. Eu parei também. Ele sorriu, e eu me aproximei. Nomes trocados. Ele estava indo para o cursinho. Eu tinha prova de inglês dali a instantes. Ele do nível avançado, eu, do intermediário. E sob as árvores, ele me empurrou contra a parede e me beijou.
Não tinha carinho no beijo dele. Tinha desejo. Ele me empurrava contra a parede, e empurrava o corpo dele contra o meu. Eu sentia seus musculos, sua barriga firme e o peitoral trabalhado, ele gostava de minha mão vasculhando o corpo dele. A mão dele, no entanto, só procurava um lugar: minha bunda. Ele a apertava. Tentava senti-la por sob a calça, mas não, ali não. Ele me olhou nos olhos. "Você dá um tempo e depois me segue". Sem entender seu objetivo, obedeci. Ele caminhou de volta para o curso, eu o seguia a uma distancia razoavel. Ele subiu dois andares, no mais vazio, ele foi ao banheiro, e logo eu entendi o que ele queria.
Não, não desisti porque ele entrou no banheiro. Não desistiria aos 20 anos, e provavelmente não desistiria hoje. Entrei, e ele estava na porta de um reservado, sorrindo. Foi somente ali que eu vi que seus olhos eram tão azuis. Foi só ali que eu percebi o quanto ele era bonito. Sob a luz de um banheiro. Ele não foi carinhoso. Quase me empurrou para dentro do reservado e fechou a porta atrás de si. Beijou-me, novamente apertando minha bunda e, desta vez, minhas mãos foram mais ousadas. Sim, segurei-lhe o pau, e pela calça já tomei um susto. Grande, muito grande, e grosso, muito grosso. Ele se animou com minha ousadia, e rapidamente se desvencilhou da calça e aí sim tomei meu maior susto. Sem sombra de dúvida aquele menino loiro tinha o maior pau que eu já tinha visto em minha vida. Grande, não menor que vinte e dois centimentros, e muito grosso, eu não conseguia fechar minha mão. "Assustado, eu disse não". Ele tentou argumentar, eu disse que era o maior que eu já tinha visto, ali, em pé, eu nunca ia conseguir. "Uma outra vez, com mais calma". Ele aceitou.
Pedi telefone, ele preferiu anotar o meu. Beijou-me mais, enquanto eu o masturbava e ele apertava minha bunda, ousou inclusive colocar sua mão dentro da minha calça para sentir-me a pele. Ficamos lá mais um pouco, até a hora que eu precisava ir. Quando eu me recompunha, ele falou: "Olha, se você me vê nos corredores, não fala comigo 'tá?". Como é que é? Por que não? Por que não posso falar com você? Essas perguntas me ferviam o cérebro. Borbulhavam. Eu estava indignado, ele tinha vergonha de ser visto comigo? "Quem sai primeiro?", ele perguntou. Eu nem respondi, apenas saí. Fui para minha sala direto, sentei, com ódio dele, com ódio do cheiro dele que estava na minha pele. Ele, inclusive, por outras tantas vezes me ligou. Sempre com seu telefone no confidencial. Convidava-me para sair, ou após cruzar-me comigo no corredor, ligava me chamando para o mesmo banheiro. Eu desconversava, porque o ódio por aquelas últimas palavras me era superior. Ele tinha vergonha de mim, pensava eu, e eu não ficaria perto de alguém que tem vergonha de ser visto comigo.
Mas será? Hoje, penso melhor. Mais maduro, eu penso melhor. E tenho dúvidas se ele realmente tinha vergonha de mim ou de se sentir atraído por mim. De não poder resistir, de me desejar, de provavelmente passar os dias tentanto não pensar no que eu o fiz sentir naquele banheiro, de querer mais. A vergonha que ele sentia não era de mim, era dele. Ele tinha vergonha de si mesmo. Talvez, então, se eu tivesse dado uma outra chance, ele tivesse entendido que não tinha motivos para ter vergonha, que não precisava ter que manter aquela namorada, que o que ele realmente gostava era bem diferente dela. Talvez, ele tivesse aprendido muito mais sobre ele. Talvez... mas isto nós nunca vamos saber, meu orgulho leonino não permitiu.
Não tinha carinho no beijo dele. Tinha desejo. Ele me empurrava contra a parede, e empurrava o corpo dele contra o meu. Eu sentia seus musculos, sua barriga firme e o peitoral trabalhado, ele gostava de minha mão vasculhando o corpo dele. A mão dele, no entanto, só procurava um lugar: minha bunda. Ele a apertava. Tentava senti-la por sob a calça, mas não, ali não. Ele me olhou nos olhos. "Você dá um tempo e depois me segue". Sem entender seu objetivo, obedeci. Ele caminhou de volta para o curso, eu o seguia a uma distancia razoavel. Ele subiu dois andares, no mais vazio, ele foi ao banheiro, e logo eu entendi o que ele queria.
Não, não desisti porque ele entrou no banheiro. Não desistiria aos 20 anos, e provavelmente não desistiria hoje. Entrei, e ele estava na porta de um reservado, sorrindo. Foi somente ali que eu vi que seus olhos eram tão azuis. Foi só ali que eu percebi o quanto ele era bonito. Sob a luz de um banheiro. Ele não foi carinhoso. Quase me empurrou para dentro do reservado e fechou a porta atrás de si. Beijou-me, novamente apertando minha bunda e, desta vez, minhas mãos foram mais ousadas. Sim, segurei-lhe o pau, e pela calça já tomei um susto. Grande, muito grande, e grosso, muito grosso. Ele se animou com minha ousadia, e rapidamente se desvencilhou da calça e aí sim tomei meu maior susto. Sem sombra de dúvida aquele menino loiro tinha o maior pau que eu já tinha visto em minha vida. Grande, não menor que vinte e dois centimentros, e muito grosso, eu não conseguia fechar minha mão. "Assustado, eu disse não". Ele tentou argumentar, eu disse que era o maior que eu já tinha visto, ali, em pé, eu nunca ia conseguir. "Uma outra vez, com mais calma". Ele aceitou.
Pedi telefone, ele preferiu anotar o meu. Beijou-me mais, enquanto eu o masturbava e ele apertava minha bunda, ousou inclusive colocar sua mão dentro da minha calça para sentir-me a pele. Ficamos lá mais um pouco, até a hora que eu precisava ir. Quando eu me recompunha, ele falou: "Olha, se você me vê nos corredores, não fala comigo 'tá?". Como é que é? Por que não? Por que não posso falar com você? Essas perguntas me ferviam o cérebro. Borbulhavam. Eu estava indignado, ele tinha vergonha de ser visto comigo? "Quem sai primeiro?", ele perguntou. Eu nem respondi, apenas saí. Fui para minha sala direto, sentei, com ódio dele, com ódio do cheiro dele que estava na minha pele. Ele, inclusive, por outras tantas vezes me ligou. Sempre com seu telefone no confidencial. Convidava-me para sair, ou após cruzar-me comigo no corredor, ligava me chamando para o mesmo banheiro. Eu desconversava, porque o ódio por aquelas últimas palavras me era superior. Ele tinha vergonha de mim, pensava eu, e eu não ficaria perto de alguém que tem vergonha de ser visto comigo.
Mas será? Hoje, penso melhor. Mais maduro, eu penso melhor. E tenho dúvidas se ele realmente tinha vergonha de mim ou de se sentir atraído por mim. De não poder resistir, de me desejar, de provavelmente passar os dias tentanto não pensar no que eu o fiz sentir naquele banheiro, de querer mais. A vergonha que ele sentia não era de mim, era dele. Ele tinha vergonha de si mesmo. Talvez, então, se eu tivesse dado uma outra chance, ele tivesse entendido que não tinha motivos para ter vergonha, que não precisava ter que manter aquela namorada, que o que ele realmente gostava era bem diferente dela. Talvez, ele tivesse aprendido muito mais sobre ele. Talvez... mas isto nós nunca vamos saber, meu orgulho leonino não permitiu.
Foxx, história supimpa e parabéns por ter mantido seu orgulho. Também não sei o que eu faria e acho que você tem razão em achar que ele poderia ter aprendido algo contigo. Mas talvez - pela "experiência" que ele demostrou ter - ele fosse um coitado, mesmo, que não mereceu sua bundinha! :-)
ResponderExcluir"Bundinha" com todo o respeito, claro!! Hehehehe... Beijo!!
ResponderExcluirMeu lado vagaba se jogaria no banheiro no segundo, terceiro, quarto, quinto encontros...
ResponderExcluirQue o digam os banheiros das baladas, hahahaha... Já fiz cada coisa, affff...
beijão!
ficou otimo
ResponderExcluirvc excelente a transicao p analise ficou perfeita
uauhahua
bem
bjos
baaah...
ResponderExcluirnao gosto dos seus textos "passado"
pronto, falei!
mas gosto das suas analises de comportamento como o texto passado
principalmente pq suas opiniões divergem um pouco com as minhas...
temos algumas concepções diferentes do contemporanismo homossexual, mas adoro ler o q vc escreve sobre.
beijithus (algo bem gay uhauahuah)
e o q vc qr de aniversario? um striper?
vai, pede, aproveita q eu to bonzinho
uahuahauha
=*
prefiro não comentar, quando eu tô com a pomba-gira, só deus...
ResponderExcluirPrefiro me arrepender do que fiz, ao invés de me arrepender do que não fiz, essa incerteza às vezes mata, será??
ResponderExcluirEu tinha me jogado e feito ao contrário...aproveitaria os momentos, ao invés de ele me usar...eu usaria ele...hauauaa não sou fácil...eu sei disso....
Abs:-)
Independente da vergonha de você ou de se sentir atraído por você... não valia. Ou era desrespeito ou confusão, e ninguém precisa de nenhum dos dois! =)
ResponderExcluirAdorei o visual novo lá em cima
E a contagem regressiva pra 27????
Caramba!
ResponderExcluirQue carinha ousado.
História das boas, putz.
E quanto ao seu orgulho, eu entendo.
Já passei por isso.
Mas tb já vivi o lado do garoto, de ser escroto com outras pessoas e agir como ele.
Mas a gente cresce, né?
Ou não.
Bjos
Na dúvida não tente entender. Esse tipo de pessoa não vale a pena.
ResponderExcluirCaro Foxx,
ResponderExcluirVisite todos, será um grande prazer e satisfação para mim.
Estou no meio do expediente, mas vou ler sua história e comentar, bonitinho.
Grande abraço
O que poderia acontecer eu não sei. E nem acho que vc tenha sido orgulhoso. Um cara que prefere não ser visto comigo tem mais é que sumir da minha frente...
ResponderExcluirAbração!!
aiai, leoninos, não se pode viver sem eles, kkkk, bjus lindo!
ResponderExcluirE quanto a situação...
=X
Prefiro não comentar!
eu tava olhando seus posts antigos e fiquei louco pela foto da sua bunda. o q é aquilo??? husahushauhsuhash
ResponderExcluirmeninode20@hotmail.com
great week
ResponderExcluirQue isso meu amigo...
ResponderExcluirquem disse q vc nao vai encontrar..
qnd vc menos esperar vc tb vai achar..
pode ter ctz..
abração
Pior que orgulho leonino só orgulho escorpiano! heheh!
ResponderExcluirAcho tão legal quando essas cosias acontecem... apesar de nunca terem acontecido comigo. ¬¬
Beijo!
Lindo,
ResponderExcluirTenho que confessar que eu vou com o Paulo, não me importaria, mas faria ele ficar de 4 por mim e depois ia pisar bem gostoso, mas antes um bom desfrute....rs
Bjão!
Oh! Qdo meu olhar se cruza com alguem na rua, esse alguem é um mendigo!
ResponderExcluirCada um tem o 'loiro-pintudo-d olho azul' q merece!!
Acho q, no seu lugar, tb não daria chance a ele... E concordo qdo vc diz q ele deve ter tido vergonha dele, ao invés d vc!
xeru ^^
Eu n acho que vc tenha sido orgulhoso. Agiria da mesma forma.
ResponderExcluirEssa coisa que o Binho falou de se arrepender do que fez e nao do que nao fez é relativa, né? Vc podia ter dado pra ele e depois ter se arrependido, quando ele passasse por voce e o ignorasse. Talvez até fizesse uma piada jocosa com os amigos.
ResponderExcluirCom certeza o problema dele nao era contigo. E dificil pra cacete assumir pra si mesmo né?
Mas eu teria feito o mesmo.
Vai se resolver, coleguinha, depois vc fala comigo! rsss
Pq seu blog nao atualiza naquela listinha de blogs atualizaveis?
ResponderExcluirVou lá confirmar se fiz tudo certo... hehehehe
Foxx, fala sério, né? Que idiota!!! Não merece consideração...
ResponderExcluirE antes um cu apertadinho do que arrombado por um idiota pauzudo... hahahahahahaha... bem, acabei de criar o ditado...
Mas enfim, esse tipo é dos mais ridículos, não tenho a menor paciência... Volta pra massinha!
Duvido que eu resistiria aos outros dias... às vezes eu nao consigo me segurar de jeito nenhum! rs
ResponderExcluirAbração!
Tsc tsc, deu uma de teresinho agora??? Devia ter eh ido com tudo! ahahaha
ResponderExcluirzuera
sei lá,
to chocado o_O
zuera
2 dias heim!
Bjs
Também gosto de ouvir cuidadosamente. Muito!
ResponderExcluirUm abraço peludo...
Ah, eu não acho que a gente deva ficar fantasiando, criando expectativas... O cara não quer ser visto com o outro que ele come? Problema dele, o importante é fazer um sexo bom e gozar gostoso, o resto que se foda!
ResponderExcluirTô nem aí se o cara fica com essas frescuras, eu também não faço questão de ficar me mostrando pra ninguém!
Beijo, cara, curti a histórinha!
Leonino sempre leonino! rs
ResponderExcluirMas, acho que vc fez o certo!
Enfim, como estão faltando apenas duas horas e alguns minutos para sua mudança de idade... Meus parabéns!
Muita felicidade, muita saúde e paz!
Forte abraço!
A vida tratará de ensinar a esse garoto. Parábéns pela história muito bem contada.
ResponderExcluirAbração.
Rhenan
www.sexpride.blogspot.com
Foxx, meu camarada, bela história, muito bem contada. Quanto ao desfecho, existe muita gente por aí assim, de ambos os sexos: bonitinhos, mas não sabem voar.
ResponderExcluirUm abraço.