Google+ Estórias Do Mundo: fevereiro 2014

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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Homens de Barba




Para quem não sabe, eu uso barba faz muito tempo. Na verdade, eu poderia dizer que sempre usei já que sendo meus pêlos faciais daquele tipo que cresce muito rápido, eu nunca pude curtir um rosto lisinho desde minha adolescência. Tirar a barba para mim sempre significou ficar com o rosto verde pelo resto do dia e antes de adormecer, já precisar tirar a barba de novo. Foi essa exigência diária que me fez adotar a barba como parte do meu visual, que aconteceu juntamente quando eu assumi a calvície, eu pensava: "Já que não tenho cabelos na cabeça, talvez a barba compense de alguma maneira". Isso, definitivamente, não agradou de imediato. Eu sofri preconceito de gays e héteros (que ironicamente concordavam na crítica: eu não era homem o bastante para usar barba), mas, logo, veio a explodir a moda hipster, com suas camisas de flanela xadrez, óculos vintage inspirados na década de 1980 e um visual desleixado com cabelos compridos e barba por fazer. A haute couture também ajudou durante os fins da década de 2000, modelos com barbas por fazer frequentava desfiles e logo estes pêlos vistos como falta de cuidado com a aparência tornaram-se moda, in, e as mesmas pessoas que me olhavam torto, além de me concederem elogios, agora tentavam cultivar seus pêlos faciais, os mesmos que combatiam a sessões à laser ou torturantes depilações com cera ou pinça. 
Como a barba tornou-se popular, então, minhas fotos com ela também passaram a ser curtidas. É interessante observar isso também. Eu tive um Fotolog anos atrás, que também era uma rede social que se baseava em curtidas e comentários sobre as fotos, aquelas que eu tirava com barba era com certeza menos curtidas do que as que eu fazia logo após afeitar-me. Contudo, de uns tempos para cá, tanto no Facebook e depois no Instagram (que fiz minha conta não faz um ano), tornou-se comum minhas fotos serem cobertas de elogios em relação a barba. São meninos recém saídos da adolescência, borbulhando com o fetiche daddy; aproveitadores que acham que tenho cara de suggar daddy, ursos e chasers, entre outros, mas, recentemente, um grupo muito estranho tem, principalmente no Instagram, curtido meus auto-retratos, que agora são chamados de #selfies. Estes postam fotos de homens barbudos e de camisetas com frases do tipo "se seu pai não tem barba, você tem duas mães" ou "se torne homem, deixe a barba crescer". Eu me assustei por diversos motivos, mas dois são os mais graves: homofobia e racismo.
1) Homofobia. Homofobia significa, na verdade, não o preconceito contra gays, como se popularizou, o preconceito é apenas o resultado da homofobia, mas ela se caracteriza pelo ato de forçar um modelo de homem para ser seguido pelas outras pessoas. Seja este modelo de comportamento afirmar que homem não chora, que é homem é sempre mais forte, que homem gosta de futebol e que homem só se sente atraído sexualmente por mulheres. No caso que analisamos aqui, então, quando se levanta a bandeira de que homem de verdade é um homem com barba se constrói mais um modelo de homem para ser seguido e novos preconceitos homofóbicos são construídos e disseminados como se este mundo já não tivesse o bastante. Eventos como o #BarbaDay no Twitter, inúmeros Tumblrs dedicados a homens com barbas, postagens no Facebook afirmando que a existência ou não de pêlos no rosto de alguém torna este ser humano especial. Tudo isso uma bobagem sem tamanho e, o mais perigoso, uma bobagem homofóbica.
Qualquer um pode considerar que levar essas "piadinhas" sobre a barba a sério é que é a verdadeira bobagem, mas um garoto de 8 anos de idade, em São Paulo, foi espancado pelo pai até a morte porque não queria cortar o cabelo curto "como um homem de verdade" (veja a notícia aqui), o cabelo curto foi definido como o cabelo masculino exatamente como hoje se define que a barba é o suprassumo da masculinidade humana: a moda assim decidiu e nós admitimos como uma verdade universal, a história, todavia, está ai para provar que décadas atrás o bigode era o grande exemplo de masculinidade, depois a depilação total e a jovialidade e ambiguidade sexual decorrentes entraram na moda, agora é a vez da barba, mas estes processos cíclicos que sempre começam dentro do mundo gay não passam de modismos que mudam ao sabor dos ventos da próxima temporada. 
2) Racismo. Além deste problema homofóbico que a elevação da barba do status de fetiche para símbolo da masculinidade do macho humano, como a juba de um leão ou a cauda de um pavão, existe o detalhe racista que passa desapercebido. Existe uma gradação entre os amantes de barba que vai daquelas barbas mais fechadas, ditas completas e sem falhas (prestem atenção nos adjetivos que levam para o sentido de perfeição) para as mais ralas (barbas falhadas) e os imberbes. Entre estes pogonófilos, aqueles sem falhas são superiores e, não por acaso, são os homens brancos aqueles que, normalmente, apresentam estes tipo de pêlos no rosto. Negros, ameríndios, orientais, hindus, mongóis (talvez a única exceção sejam os árabes) não possuem a barba perfeita. Eu não acredito em coincidências (desconfiar é um excelente exercício intelectual, vocês deveriam tentar!), por isso eu desafio qualquer um a procurar nestes grupos e comparar a quantidade de fotos compartilhadas de homens brancos versos aqueles de outras etnias, inclusive os árabes. 
Observação: Eu sei que, agora, todos vão lembrar que conhecem alguém que é negro ou de ascendência japonesa, por exemplo, aqui no Brasil, que tem uma barba fechada. Lembrem que no Brasil nós temos uma miscigenação imensa, poucos brasileiros não são mestiços, e isso transfere para um indivíduo características genéticas dos diversos grupos étnicos ao mesmo tempo. Porém, os grupos que divulgam fotos do tipo "Faça amor, não faça a barba" não utilizam fotos de modelos brasileiros, não é? 
Conclusões. Para mim, no fim das contas, elevar o homem barbado ao lugar de destaque da masculinidade humana é, além de forçar violentamente mais uma imagem aleatória de homem como um modelo a seguir, cristalizar no imaginário coletivo a figura do homem branco como o ápice da sociedade humana (já que o homem seria melhor que a mulher e o homem branco melhor do que todos os outros homens) e, sinceramente, não precisamos de mais disso. Já tivemos um nazismo uma vez, e ao contrário da barba, ele está definitivamente fora de moda.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Will You Be My Valentine?

Era dia de São Valentim e eu mandei para alguns amigos mensagens de feliz dia dos namorados, quando um deles me respondeu:
- Do you wanna be my valentine?, brinquei.
- Actually, I can't! - me respondeu ele - Na verdade, acho que tá na hora de você tentar ter um relacionamento de verdade... porque, cara, na sua idade ter como único relacionamento um via internet a quatro anos atras?! Isso é normal?
Eu li a mensagem na tela do celular enquanto fazia uma série de supinos na academia. E tinha certeza que ele havia jogado a frase no Google Translate e a tradução fez ele pensar que eu estava pedindo ele em namoro. Digitei duas frases como resposta: 
- Não, não é. Obrigado. Feliz dia dos namorados.
- Obrigado, mas não tenho namorado.
- Bem, a festa de São Valentim celebra o amor, também entre amigos. "Valentine" não é simplesmente um namorado, é alguém por quem se tem afeto.
Minha vingança veio com luvas de pelica.
- Ah, nesse caso, obrigado então.


P.S.: Eu sei que eu disse que não faria postagens sobre a minha vida pessoal, mas é pq minha vida pessoal não tem nada de interessante, não porque tenho pudores acerca da minha intimidade, contudo essa conversa aconteceu e, sério, merecia registro.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A TV Globo e os Gays: A Repressão

Depois da riqueza de personagens gays explorados na década de 1980 nas novelas globais, somente em meados da década de 1990, porém, que um novo personagem gay foi apresentado. A Próxima Vítima, de 1995, trouxe Sandrinho (André Gonçalves) e Jefferson (Lui Mendes) e ganhou também uma tremenda antipatia do público. Na década de 1990, na batalha pela audiência as pesquisas apontavam rejeição para os personagens da novela de Sílvio de Abreu e Jorge Fernando e, com isso, os personagens foram afastados dos holofotes, o que, no entanto, não impediu que André Gonçalves posasse para a G Magazine todo vestido com tiras de couro e explorando o ar de lolito que ele tinha à época e que também fosse atacado na rua, apesar de heterossexual, no primeiro caso notório de homofobia que os jornais globais foram obrigados a reportar. De repente, o Brasil descobriu que gays corriam risco somente de sair na rua.
Em 1996, Glória Peres e Ary Coslov apresentaram, em Explode Coração, a traveti Sarita (Flávio Priscott) que participando do núcleo cômico da novela, foi, digamos, aceita pelo público telespectador da maior rede de tv brasileira, podendo, inclusive, no último capítulo da novela flertar com alguém. Esta, no entanto, foi a única alusão a sexualidade de Sarita diramte toda a trama, um flerte discreto nos últimos minutos da novela. Talvez tenha sido esta a audácia de Sílvio de Abreu que o público um ano antes não suportou: Sandrinho e Jefferson eram um casal, sua história falava da saída do armário de ambos para suas famílias e de um namoro. Foi demais, porque até aqui nenhum personagem gay tinha de fato história sobre a sua homossexualidade para contar, todos eles já tinham suas vidas feitas, eles eram gays, mas este tema (seus amores, suas descobertas, seu sexo) eram apagados, inexistentes. Eram homens e mulheres assexuados. Uma exceção, talvez, seja o Rafael, da Por Amor (1997), de Manoel Carlos e Ricardo Waddington. Nesta novela, Odilon Wagner faz um pai de família que após anos casado deixa a belíssima esposa Virgínia (Ângela Vieira) para viver sua sexualidade livremente, apesar disto não ser sequer insinuado em qualquer cena. Sabe-se que ele a deixou para ficar com homens, mas em momento algum vemos o Rafael conhecendo pessoas e tendo os problemas normais que um relacionamento pode ter.
E também, em 1996, o Gabriel, vivido por Thierri Figueira, em Malhação, que como personagem convidado semanal da série trouxe a questão da aceitação de sua sexualidade para o centro da trama. No meio de toda esta política repressora da Globo, nesta década, é impressionante ver estes dois casos serem tratados com tanta seriedade, sobretudo o caso de Malhação que estava em sua segunda temporada e era um produto destinado a adolescentes. Escrito por uma equipe chefiada por Patrícia Moretzsohn e Emanoel Jacobina e dirigida por Wolf Maia, o objetivo da série era tratar de forma realista os problemas que os adolescentes viviam, namoros, problemas com drogas, questões sobre a sexualidade, eram temas recorrentes na série. Porém talvez pela sua história durar apenas uma semana que o Gabriel pode existir, logo, ele fora esquecido também.
Teimoso, todavia, em 1999, Silvio de Abreu, com Denise Sarraceni, tentou novamente. Em Torre de Babel, Rafaela (Cristiane Torloni) e Leila (Silvia Pfeifer) eram um casal. Contudo, marcando a vitória do Ibope sobre a criatividade, uma explosão matou as personagens abortando o projeto de Abreu como nem a censura militar havia feito antes. Posso dizer que foi triste ver acontecer. Acusou-se a beleza do casal Torloni-Pfeifer de incomodar os brios da conservadora audiência global, ou será que da conservadora direção da tv? Até porque no mesmo ano, no alívio cômico da novela Suave Veneno, de Aguinaldo Silva e Ricardo Waddington, personagens gays puderam ir ao ar. O Uálber de Diogo Vilela e o Edilberto de Luís Carlos Tourinho que juntos com Deborah Secco traziam os ares mais leves da comédia para a novela das 21h não saíram o armário na novela, eles não chegaram a dizer ao que vieram, somente reforçaram que o lugar permitido para os gays da Globo são no teatro de Baco.
Em 2000, a Globo comprou os direitos para exibir a série americana Dawson's Creek, do canal TW, por três anos, contudo, exibiu somente as duas primeiras temporadas. No início da terceira, quando o personagem Jack (Kerr Smith) assume-se gay, a série que era exibida nas tardes de sábado, horário considerado na emissora como destinado ao público infanto-juvenil, é imediatamente arrancada da programação.
A repressão global aparece nesta década com clareza, inclusive com a demissão do seu único ator assumidamente gay, Jorge Lafond, em 1991, quando este ainda trabalhou como o Divino, no humorístico Os Trapalhões. Nenhum outro ator ou diretor global teve novamente a coragem de assumir sua sexualidade. A direção da emissora estava visivelmente decidida a conter a expansão deste tema em sua teledramaturgia sempre usando a desculpa do Ibope, mas, não obstante o discurso se manter o mesmo, abandonando na prática qualquer espécie de criatividade de vanguarda que pudessem ter antes.


PARTE I: Os Anos Dourados     PARTE III: Uma Popularização

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Politicagem Hipster

É impressão minha ou a esquerda virou mainstream? Desde a eleição de Lula e o aparecimento do fenômeno hipster na cultura pop, o cúmulo do niilismo sobre o niilismo, temos visto a ascensão de um novo tipo de intelectual de classe média, meio fotógrafo, sempre publicitário (mesmo que nunca tenha pisado em uma faculdade, mas ostenta o título nas mídias sociais acompanhado com um adjetivo irônico), o Comentador de Direita. Comentador, apenas, porque é nos seus comentários nas Mídias Sociais (Facebook, Twitter, LinkedIn, blogs); e nunca, mas nunca mesmo, na produção de ensaios e discussões mais aprofundadas e maiores do que uma única lauda; que ele manifesta suas opiniões sobre o mundo, a sociedade, a política, isto é, o mundo real. O Comentador de Direita surge em detrimento do Sindicalista de DCE e os Socialistas de Beira de Piscina que estão cada vez mais fora de moda.
É interessante ver como, todavia, estes grupos têm coisas em comum. Ambos são formados por jovens estudantes ingressando no mundo acadêmico e descobrindo seu poder transformador no mundo ou, pelo menos, alguém que passou por esta fase e continuou lá. Contudo, os de esquerda, nossos intelectuais old fashion, tão populares nos anos anteriores a eleição de Luís Inácio Lula da Silva como presidente, foram formados em um ambiente intelectual de repressão política e sérias restrições econômicas. Oriundos de um Brasil extremamente pobre, a transformação/salvação brilhava nas páginas do Manifesto Comunista como um farol, as promessas utópicas de Karl Marx, reforçadas pela excelente análise sobre o modo de produção capitalista, eram o escape ideal para imaginar que este país poderia sim ser o país do futuro. Além disso, a vaidade intelectual também cobria muitos. Em um universo intelectual em que ser inteligente era dominar as ciências humanas, que Psicologia, História, Antropologia e Ciência Política eram as disciplinas da elite pensante do país, era nos centros estudantis destas faculdades que tudo acontecia.
Mas aí chegamos ao novo milênio, elegemos Lula em 2002, a internet se espalhou por todo este país varonil, em 2006 o Twitter dá o ar de sua graça, Steve Jobs lançou o iPhone em 2007, e tudo mudou na senda dos intelectuais brasileiros. De repente, não mais do que de repente, aquele nerd (ser associal que somente sabia sobre computadores, sci-fi e e língua élfica) tornou-se o novo modelo de intelectual. Repetiu-se: smart is the new sexy. Mas é um novo modelo de inteligência. Diz-se mais inteligente que o antigo, mas que abandona todo o conhecimento filosófico e histórico construído pela tradição ocidental em nome do novo, da descoberta, da invenção. Este novo intelectual de conhecimento meramente técnico programa computadores e constrói códigos e pode, do dia para noite, tornar-se um milionário ao vender uma de suas ideias que desenvolveu na garagem da sua mãe para uma gigante internacional. 
Este novo intelectual, que não é capaz de relações sociais (inclusive manifestando isso através de síndromes como Tourette, Bipolaridade, entre outras) porque é inteiramente analfabeto em métodos de avaliação do mundo que está ao redor dele dado que passou a própria adolescência e toda a sua formação acadêmica construindo um universo só para ele, torna-se o novo modelo e é imitando este novo nerd que surgem nossos personagens. Eles nasceram e cresceram em outro um ambiente, em um país cujo novo estado econômico e uma democracia nunca antes experimentada criaram uma juventude yuppie anacrônica que visava, somente, seu sucesso no futuro.
Óculos quadrados, camisetas com personagens de filmes sci-fi, quadrinhos e livros de fantasia em uma mão e um smartphone na outra, esta é a descrição destes Comentadores de Direita que só existem, como nerds, atrás de suas telas. Fora do ambiente virtual estes homens e mulheres não existe, porque incapazes de avaliar o mundo como ele realmente é, estes Comentadores precisam da segurança e do recorte que o mundo virtual garante a eles. Segurança porque, escondidos atrás de seus nicks, eles se tornam quem desejam ser, elencam personagens que se fazem sucesso entre seus amigos ou seguidores permanecem, mas se não são facilmente substituídos e transformados em outros, podem ser homens ou mulheres ou mesmo uma Sailor Moon independente do sexo de quem está entre a cadeira e o teclado. Recorte porque estes novos intelectuais de direita não aprenderam, porque nunca ouviram falar nisso, que existem, no mínimo, duas verdades para cada fato, e que uma não exclui a outra. O raciocínio binário não comporta esta percepção da realidade, mas o mundo real não é binário, não é preto ou branco, ele tem uma gama de cores, padronagens e, me desculpem, salmão não é apenas um peixe e o pufe fica melhor perto da ráfia. 
O conhecimento, e era isso que se aprendia dentro das faculdades de ciências humanas que, agora, são tão mainstream, é que o mundo é absurdamente mais complexo do que 140 caracteres podem responder, que discursos irônicos não conseguem transmitir nenhuma verdade e que críticas de verdade só podem ser feitas quando se demonstra o começo, o entremeio e um modo de resolver o problema. E eu ofereço um: parem! Simplesmente parem! Primeiro porque inteligência sem capacidade emocional de lidar com a realidade é um problema sério que precisa ser tratado e não estimulado porque faz garotos espinhentos se tornarem milionários do dia para noite, a maioria deles continua sendo homens espinhentos sem pódio de chegada ou beijo de namorada. Segundo porque inteligência sem capacidade crítica de lidar com a informação não é inteligência é treinamento especializado e até peixes dourados em aquários podem ser treinados para fazer alguns truques, aprender a programar não é nada mais do que ensinar a alguém um imenso truque, saber, no entanto, avaliar este conhecimento para reconhecer o que ele significa em um nível maior dentro da história da Humanidade é que significa alguma coisa. Neste caso, o mesmo vale para os antigos Sindicalistas e Socialistas, Karl Marx sucks! Antes de comentarem sobre o mundo, criticá-lo, é bom entendê-lo e isso somente com bastante pesquisa e bastante experiência na maior variedade possível de atividades, então, antes de ironizar qualquer coisa, acho que é bom experimentá-la de peito aberto. Vale mais a pena!