Sinceramente não sei como chegamos naquele ponto tão rápido. Há 30 minutos eu estava sozinho e agora me vejo de encontro a uma parede dura, empurrando-o contra ela enquanto nos beijávamos com uma certa sofreguidão. Ele puxava meu corpo contra o dele, e eu sentia os músculos negros contra minha pele branca, sentia também seu quadril roçando no meu, deixando-me muito excitado. Foi quando eu agarrei suas nádegas, grandes e firmes, apertei e já descia meus dedos por entre elas, procurando-lhe o cu. Ele, no entanto, tirou minha mão de lá e com um sorriso, beijou meu pescoço e virou-me de costas para ele.
Fiquei apertado entre aquele corpo musculoso e a parede dura, enquanto ele enfiava delicadamente os dedos por dentro de minha cueca e a conduzia até meus pés. Foi quando ele resolveu acompanhar minha coluna com sua lingua, áspera e úmida, até enfia-la entre as minhas nádegas. Apoiado na parede, empinei meu quadril para ele, e um raio me atingiu a mente. Eu estava com André, o homem mais bonito com quem eu já estive alguma vez na vida. Ele era tão bonito que ficar com ele era quase algo errado. O pensamento durou apenas um segundo e foi rapidamente sepultado por uma dose de cinismo. A quem queremos enganar? Todos adoram pessoas bonitas, eu particularmente, graças a Régulos, sou um verdadeiro esteta, apenas controlo isso com doses cavalares de superego. Então, me deixei levar e pedi, sem vergonha, que ele me penetrasse. Foi aí que ele novamente se ergueu, feliz dava para perceber, e mordeu, levemente, o lóbulo de minha orelha, encaixando com cuidado aquele pau túgido, grande e grosso, entre minhas carnes, para em seguida, começar a mover-se suave e cadencialmente, com habilidade de quem conhecia a lida. André me tinha ali, de pé, contra uma parede. Foi ali que ele me fez gozar, absolutamente sem me tocar.
No entanto, ao gozar, não pude mais ficar com ele. Acordei , sozinho em minha cama, e percebi que tudo não passava de um sonho, um sonho com alguém do meu passado, real, mas com o qual nunca tive nada mais do que um beijo e agora me restavam apenas os lençois de minha cama, agora sujos, para colocar para lavar assim que o dia amanhecesse e a lembrança dos últimos seis meses sem nenhum sexo.
No entanto, ao gozar, não pude mais ficar com ele. Acordei , sozinho em minha cama, e percebi que tudo não passava de um sonho, um sonho com alguém do meu passado, real, mas com o qual nunca tive nada mais do que um beijo e agora me restavam apenas os lençois de minha cama, agora sujos, para colocar para lavar assim que o dia amanhecesse e a lembrança dos últimos seis meses sem nenhum sexo.