Eram por volta de 15h de uma quarta-feira, o meio da tarde do último dia de outono em Natal. Miguel havia me convidado para acompanha-lo a uma sessão de cinema no meio do dia já que, para o trabalho dele, ele está doente. Mas ele chegou tarde, perdemos a sessão, culpa de engarrafamento que impediu ele chegar da zona norte da cidade até o shopping. Eu fiquei esperando por ele lá por uma hora, mais ou menos, enquanto ele mandava mensagens dizendo que já estava chegando. Quando ele chegou, eu disse que queria ir até o banheiro e ele falou que eu poderia ir no Extra porque ele queria ver o preço da internet da Claro no stand de lá. Entrei no banheiro, com ele dizendo para eu não demorar, e tomei um susto porque havia um menino parado perto a porta, encostado na parede, foi quando entrei no banheiro e os três mictórios estavam ocupados por homens que olhavam um para o pau do outro. Um ergueu a cabeça e me viu ali parado, era um senhor de, pelo menos 50 anos, com seus cabelos todos grisalhos, que foi lavar a mão. Eu me aproximei do mictório, já que os reservados estavam fechados, e vi a minha direita um homem negro, de corpo volumoso, masturbando incessantemente seu pau ali em pé, ele olhava para o lado, onde estava um homem magro que o acompanhava. Foi quando eu urinei, nervoso, e fui lavar a mão. E vi que na pia havia pelo menos seis ou sete outros homens olhando entre si , tensos, inclusive um jovem rapaz muito bonito, de corpo definido (era possível ver graças a regata justa que ele usava), com um piercing no lábio e outro na sobrancelha e cabeça raspada. Ele olhou nos meus olhos, esperando uma ação minha, mas eu apenas liguei a torneira e esfreguei o sabão nas minhas mãos. A tensão no ar era intensa. Um silêncio nervoso entre todos aqueles homens, eu já contara onze e não sabia quantas pessoas estavam dentro daqueles reservados cujas portas não abriam para nada. Fechei a torneira e fui buscar uma toalha de papel e para isso passei pelo menino bonito de novo, e ele se retesou todo, querendo uma ação minha, mas eu, novamente, só enxuguei as mãos no papel e me dirigi a saída, passei pelo menino que me deu um susto e quando ia abrir a porta, vi que mais dois estavam parados atrás dela. Também em silêncio, se olhando, mas sem agir, nem fazer nada. Quando abri a porta e saí, um cara negro, musculoso, usando um short curto, encaminhava-se para dentro do banheiro e eu pensei: "Esse vai ser atacado agora!".
Tenso isso!
ResponderExcluirAté já vive uma (única) experiência agradável, nos meus tempos de descoberta (pré-Internet, claro), mas não era num Extra, nem com um monte de gente tensa assim...
Hoje, acho que nem passo mais perto. Aquele cheirinho de cocô e urina nesses banheiros me é altamente broxante.
Felizmente, a vida passa e nós mudamos com ela.
ah, eu tive várias experiências com isso, Alex, e nunca achei nenhuma delas ruins, porém isso não faz mais parte da minha vida.
Excluirah! meus tempos de banheironnnnn ... rs ... tenso mesmo mas extremamente excitante ...
ResponderExcluiragora! o Foxx ainda está muito novo para não atacar ... afinal seu amigo te deixou esperando mais de uma hora não tinha pq ele não te esperar uns 15 minutinhos né? rs
não faço mais isso, paulo, e não é por causa da idade... é pq não gosto mais.
ExcluirOi Foxx, tudo bem?
ResponderExcluirMenino, coitado daquele que fosse atacado nesse banheiro, ahahahahah
Se acha de tudo nesse país kkkkkkkkkkkkk
Bjo menino
Uma espécie de lei da selva: o que interessa é caçar, nem importa a caça...
ResponderExcluirVc foi pro céu, amigo???
ResponderExcluirDa endereço pazamigue????
pra mim é, na verdade, um inferno, Gato.
ExcluirVejo essas coisas acontecerem com grande facilidade em alguns shoppings do Rio de Janeiro. Dependendo das pessoas... Dá até medo!
ResponderExcluirE quanto a seu comentário em meu post...Parece que a gente nunca consegue sair de uma situação como essas. Nunca! Podíamos conversar qualquer hora dessas sobre isso. Trocar opiniões.
Bj grande!
Ah, estes banheirões...
ResponderExcluirAinda que você conseguiu fazer suas necessidades fisiológicas, eu iria travar e sair correndo... rsrs
Beijo!
Banheirão ... só estorias para ler ..... porque na pratica tenho nojo ....não rola ....
ResponderExcluirPutz! Mas esse Extra é aquele supermercado? Se é assim, posso imaginar como é cinema do centrão de Natal... tem disso aí?
ResponderExcluirAbraços.
sim, o Extra é o supermercado. Mas aqui não tem cinema de pegação não. Tinha um, mas agora é uma igreja evangélica.
ExcluirOi ... Tenso isso. Nunca passei por experiência igual. Mas tenho um amigo que acha extremamente excitante este lance de pegação em local público. Sei não ... Abraços !!
ResponderExcluirAh, não! Banheiro, decididamente, não me excita. Não que toda relação sexual tenha que se revestir de um profundo envolvimento (falando no genérico) mas, em um banheiro público! É um pouco demais...
ResponderExcluirBeijos.
Já fiz muito essas coisas. Saudades.
ResponderExcluirEu nunca fiz banheirão. Nem sei com o fazer. Sempre tive medo de tudo. Sempre preferi entrar nos reservado a fazer no mictório. Eu sempre fui muito cusão para esses atos.
ResponderExcluirGosto dessas coisas não. Sou de escola católica - tu bem sabes... hehehehe! Hugz!
ResponderExcluirNão curto esse tipo de "aventura", teria feito o mesmo q vc só q na velocidade da luz! ;)
ResponderExcluirAbraçooo!
Foxx:
ResponderExcluirTá amarrado em nome do Senhor.....afeeeeeeeeeeeeeee...rs
Linda semana. Abraços.
Deus que me defenda! Hahaha!
ResponderExcluirera exatamente isso que eu pensava dentro do banheiro, SG. hehehe
ExcluirCaramba Dr Foxx!
ResponderExcluirEu no teu lugar, teria saído do banheiro, sem urinar, sem lavar o rosto, as mãos... nada. Procuraria outro lugar!
Meus amigos de SP sempre me contam historias que aconteceram com eles, como eles reagiram e etc... Inclusive já me falaram varias coisas que acontecem dentro daquele metro de SP.
Grande abraço,
Du Paiva.
By the way... só pra constar, não sou puritano nem nada disso, mas é que realmente sou cagão pra essas coisas e não tenho coragem... não que eu tenha vontade também...
Excluirkkkkkkkkkkkkkkk
Olha, a busca pelo pau nosso de cada dia tem suas facetas assim tb, né??
ResponderExcluirnot for me.
ExcluirJá fiz banheirão (há muuuuitos tempos atrás). Sem preconceito. Só acho que hoje em dia tá muito esculhambada a coisa. "Antigamente" havia mais respeito, mais adrenalina, diria até mais "sedução". Hoje não param de se atacar nem quando entra criança no recinto.
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