Terra: Bomba deixa feridos no Centro de SP após Parada Gay
Folha de São Paulo: Bomba caseira explode e deixa três feridos no centro de São Paulo
O Globo: Bomba caseira explode e fere 21 após a Parada Gay em São Paulo
Estado de São Paulo: Bomba caseira fere 21 no Largo do Arouche após Parada Gay
Jornal do Brasil: Parada Gay termina com explosão de bomba caseira
Agora: Festa da Parada Gay tem tumulto e violência
BBC: Sao Paulo holds Gay Pride parade
O Dia: Manifestantes são atingidos por bomba na Parada Gay de SP
G1: Polícia investiga responsável por bomba que deixou feridos após a Parada Gay
Meio-Norte: Bomba deixa feridos na Parada Gay
Último Segundo: Bomba caseira deixa ao menos 20 feridos no centro de São Paulo
Gazeta do Povo: Bomba caseira deixa 20 feridos no centro de São Paulo
Agência WSCOM: Bomba deixou 21 feridos após a Parada Gay em São Paulo
Folha de São Paulo: Bomba caseira explode e deixa três feridos no centro de São Paulo
O Globo: Bomba caseira explode e fere 21 após a Parada Gay em São Paulo
Estado de São Paulo: Bomba caseira fere 21 no Largo do Arouche após Parada Gay
Jornal do Brasil: Parada Gay termina com explosão de bomba caseira
Agora: Festa da Parada Gay tem tumulto e violência
BBC: Sao Paulo holds Gay Pride parade
O Dia: Manifestantes são atingidos por bomba na Parada Gay de SP
G1: Polícia investiga responsável por bomba que deixou feridos após a Parada Gay
Meio-Norte: Bomba deixa feridos na Parada Gay
Último Segundo: Bomba caseira deixa ao menos 20 feridos no centro de São Paulo
Gazeta do Povo: Bomba caseira deixa 20 feridos no centro de São Paulo
Agência WSCOM: Bomba deixou 21 feridos após a Parada Gay em São Paulo
Certo! Agora que vocês já sabem a informação! Vamos a minha interpretação, não dos fatos, mas das notícias. Comecemos pelas manchetes. Note-se que nenhum dos jornais e agências de notícias usou a palavra "atentado" em suas manchetes, ou seja, aquela bomba que foi construída sozinha, acidentalmente se lançou num suícidio bárbaro de uma janela caíndo em meio aos transeuntes. As manchetes poderiam ser: "Bomba suicida", "Bomba se joga em cima de passantes e, sem intenção, explode". O fato de que alguém construiu aquela bomba - "fabricação caseira" - e intencionalmente jogou-a entre outras pessoas é minimizado. Talvez pela certeza que a investigação não vai dar em nada, "Saber quem foi mesmo, a pessoa que fez isso, ninguém sabe", afirmou o tenente da PM Fábio de Nóbrega a O Globo, ou talvez porque jogar uma bomba entre gays é um crime menor. Porque foi tudo apenas um acidente. Somente um acidente.
Assim, chegamos ao nosso segundo ponto, somente O Globo, supõe que o ataque seja realizado por homofobia. O Globo, num artigo assinado por Gio Mendes, é o veículo que definitivamente dá a maior cobertura ao fatídico evento, associando-o a homofobia, ligando ao assassinato de travestis em Curitiba e ao espancamento de um adolescente de 17 anos na Frei Caneca, atualmente em coma, entrevista testemunhas e um policial. Informa, definitivamente, e também emite opinião! Ah, Pausa para explicar o termo, homofobia: crimes de homofobia são aqueles incitados por um ódio pela sexualidade da vítima, o qual o projeto que tramita no congresso quer dar a essa característica um agravante. Um exemplo claro, preconceito é crime no Brasil, existe preconceito por nordestinos, por idosos, por mulheres, porém o preconceito quando é racial, graças a uma lei, é tratado com mais gravidade; um crime de violência então, se a lei passar, se caracterizado por homofobia será tratado com mais gravidade ainda, da mesma forma que um roubo seguido de morte também é pior que um simples roubo. No entanto, nossos jornais analisados, querendo não tomar partido em relação a aprovação da lei, acabam por minimizar o incidente. O Agora, por exemplo, juntamente com a agência WSCOM, e os jornais Meio-Norte e Último Segundo, tratam a explosão apenas como um incidente violento, algo do tipo: "Que feio! Ai ai, viu?", e uma palmadinha na mão de quem jogou a bomba, comparando ao que em outros países é considerado terrorismo com assaltos, brigas e tumultos. É um crime comum! Jogar uma bomba em outras pessoas e bater uma carteira são crimes que devem ser encarados da mesma forma. Diz o Jornal do Brasil, por exemplo: "Aconteceram outros incidentes violentos durante a parada. Dois jovens foram espancados e a prefeitura encheu quatro caminhões de bebidas vendidas ilegalmente. Brigas pontuais também foram registradas durante a Parada, com um rapaz sendo esfaqueado após briga que deixou mais quatro feridos" (Repete comigo: foi tudo apenas um acidente, somente um acidente).
A minimização chega ao cúmulo em dois jornais especificamente, no Estado de São Paulo, que diz, através de Paulo Maciel: "O grupo estava parado ouvindo música alta e dançando em frente de prédios residenciais quando foi atingido", e o Agora, em que Adriana Ferraz e Janaína Nunes assinam a pérola: "Por volta das 22h, o morador de um edifício na avenida Vieira de Carvalho (centro) se irritou com o barulho que algumas pessoas que dispersaram da festa ainda faziam e jogou uma bomba caseira no grupo. Segundo a PM, 30 pessoas ficaram levemente feridas pelo artefato". Sério?! É lícito agora jogar uma bomba nas pessoas porque elas estão perturbando sua paz? Claro, é crime perturbar a paz pública após as 22h, no entanto, deve haver uma liberação naquele caso específico pois estava havendo um evento que precisa pedir esse tipo de autorização para o Ministério Público, e segundo outras notícias a explosão se deu entre 21h e 21:40h, nota-se que as belas e lindas jornalistas associadas a Folha de São Paulo, pois o Agora é o primo pobre da Folha, alteraram um pouco os dados, sem mentir, afinal 21:40h é por volta das 22h, para assim permitir que um senhor, vestindo pijamas e sandálias, incomodado com o barulho das crianças no pátio, jogasse uma bomba nelas. Vou fazer uma comunidade no Orkut: "Sou Fã de Adriana Ferraz e Janaína Nunez", ou melhor: "Eu Atiro Bombas Em Meninos Barulhentos". Pois pelo jeito pode né? (De novo: foi tudo apenas um acidente, somente um acidente).
Próximo ponto: como podemos ver nas manchetes há uma óbvia tentativa de desvincular o incidente (ou devo chamar de atentado?) da parada em si. O incidente/atentado aconteceu após o término da Parada sim, na "zona de dispersão", expressão usada pelos jornais, porém isso torna os dois eventos sem ligação? Mesmo? Então a pessoa jogaria a bomba em qualquer pessoa que passasse, foi apenas uma pura coincidência ter sido no domingo da 13ª Parada do Orgulho Gay de São Paulo, não é? A Folha de São Paulo, a Gazeta do Povo e o Último Segundo não associam na manchete a relação entre a bomba e os militantes/manifestantes/as bichas da parada, apesar de explicarem em suas reportagens; os outros jornais, com excessão do Agora e do Jornal do Brasil, falam primeiro da bomba e depois a localizam na parada, porque a parada gay já foi caracterizada em outro artigo, sendo linda, harmoniosa e desnecessária porque não existe homofobia algum no Brasil, nem nenhum tipo de preconceito, porque somos uma democracia perfeita. E viva Gilberto Freire! Viva! (Foi tudo apenas um acidente. Somente um acidente! Om!).
Acham que eu estou falando bobagem? É uma simples questão de lógica discursiva, se você atraí o termo para o início da sentença, você garante atenção a ele, se o desloca para o fim você garante que o leitor não vai prender-se muito a ele. Duvida que isso funcione? Faz o teste, lê duas dessas manchetes pra qualquer um, uma hora depois pergunta sobre o que era as manchetes, a pessoa responderá bomba em são paulo, não bomba na parada gay. Foi tudo apenas um acidente. Somente um acidente. Vamos repetir isso como um mantra. Quem sabe a gente acredita!?
Assim, chegamos ao nosso segundo ponto, somente O Globo, supõe que o ataque seja realizado por homofobia. O Globo, num artigo assinado por Gio Mendes, é o veículo que definitivamente dá a maior cobertura ao fatídico evento, associando-o a homofobia, ligando ao assassinato de travestis em Curitiba e ao espancamento de um adolescente de 17 anos na Frei Caneca, atualmente em coma, entrevista testemunhas e um policial. Informa, definitivamente, e também emite opinião! Ah, Pausa para explicar o termo, homofobia: crimes de homofobia são aqueles incitados por um ódio pela sexualidade da vítima, o qual o projeto que tramita no congresso quer dar a essa característica um agravante. Um exemplo claro, preconceito é crime no Brasil, existe preconceito por nordestinos, por idosos, por mulheres, porém o preconceito quando é racial, graças a uma lei, é tratado com mais gravidade; um crime de violência então, se a lei passar, se caracterizado por homofobia será tratado com mais gravidade ainda, da mesma forma que um roubo seguido de morte também é pior que um simples roubo. No entanto, nossos jornais analisados, querendo não tomar partido em relação a aprovação da lei, acabam por minimizar o incidente. O Agora, por exemplo, juntamente com a agência WSCOM, e os jornais Meio-Norte e Último Segundo, tratam a explosão apenas como um incidente violento, algo do tipo: "Que feio! Ai ai, viu?", e uma palmadinha na mão de quem jogou a bomba, comparando ao que em outros países é considerado terrorismo com assaltos, brigas e tumultos. É um crime comum! Jogar uma bomba em outras pessoas e bater uma carteira são crimes que devem ser encarados da mesma forma. Diz o Jornal do Brasil, por exemplo: "Aconteceram outros incidentes violentos durante a parada. Dois jovens foram espancados e a prefeitura encheu quatro caminhões de bebidas vendidas ilegalmente. Brigas pontuais também foram registradas durante a Parada, com um rapaz sendo esfaqueado após briga que deixou mais quatro feridos" (Repete comigo: foi tudo apenas um acidente, somente um acidente).
A minimização chega ao cúmulo em dois jornais especificamente, no Estado de São Paulo, que diz, através de Paulo Maciel: "O grupo estava parado ouvindo música alta e dançando em frente de prédios residenciais quando foi atingido", e o Agora, em que Adriana Ferraz e Janaína Nunes assinam a pérola: "Por volta das 22h, o morador de um edifício na avenida Vieira de Carvalho (centro) se irritou com o barulho que algumas pessoas que dispersaram da festa ainda faziam e jogou uma bomba caseira no grupo. Segundo a PM, 30 pessoas ficaram levemente feridas pelo artefato". Sério?! É lícito agora jogar uma bomba nas pessoas porque elas estão perturbando sua paz? Claro, é crime perturbar a paz pública após as 22h, no entanto, deve haver uma liberação naquele caso específico pois estava havendo um evento que precisa pedir esse tipo de autorização para o Ministério Público, e segundo outras notícias a explosão se deu entre 21h e 21:40h, nota-se que as belas e lindas jornalistas associadas a Folha de São Paulo, pois o Agora é o primo pobre da Folha, alteraram um pouco os dados, sem mentir, afinal 21:40h é por volta das 22h, para assim permitir que um senhor, vestindo pijamas e sandálias, incomodado com o barulho das crianças no pátio, jogasse uma bomba nelas. Vou fazer uma comunidade no Orkut: "Sou Fã de Adriana Ferraz e Janaína Nunez", ou melhor: "Eu Atiro Bombas Em Meninos Barulhentos". Pois pelo jeito pode né? (De novo: foi tudo apenas um acidente, somente um acidente).
Próximo ponto: como podemos ver nas manchetes há uma óbvia tentativa de desvincular o incidente (ou devo chamar de atentado?) da parada em si. O incidente/atentado aconteceu após o término da Parada sim, na "zona de dispersão", expressão usada pelos jornais, porém isso torna os dois eventos sem ligação? Mesmo? Então a pessoa jogaria a bomba em qualquer pessoa que passasse, foi apenas uma pura coincidência ter sido no domingo da 13ª Parada do Orgulho Gay de São Paulo, não é? A Folha de São Paulo, a Gazeta do Povo e o Último Segundo não associam na manchete a relação entre a bomba e os militantes/manifestantes/as bichas da parada, apesar de explicarem em suas reportagens; os outros jornais, com excessão do Agora e do Jornal do Brasil, falam primeiro da bomba e depois a localizam na parada, porque a parada gay já foi caracterizada em outro artigo, sendo linda, harmoniosa e desnecessária porque não existe homofobia algum no Brasil, nem nenhum tipo de preconceito, porque somos uma democracia perfeita. E viva Gilberto Freire! Viva! (Foi tudo apenas um acidente. Somente um acidente! Om!).
Acham que eu estou falando bobagem? É uma simples questão de lógica discursiva, se você atraí o termo para o início da sentença, você garante atenção a ele, se o desloca para o fim você garante que o leitor não vai prender-se muito a ele. Duvida que isso funcione? Faz o teste, lê duas dessas manchetes pra qualquer um, uma hora depois pergunta sobre o que era as manchetes, a pessoa responderá bomba em são paulo, não bomba na parada gay. Foi tudo apenas um acidente. Somente um acidente. Vamos repetir isso como um mantra. Quem sabe a gente acredita!?
Então, é uma droga mesmo. As pessoa não tem respeito pela gente, nem pra fazer uma matéria decente e séria, sobre um assunto igualmente sério.
ResponderExcluirNovamente, me pergunto quando é que os "heteros" e afins, vão se colocar em nosso lugar? Quando irão perceber que somos simplesmente assim, não por escolha, opção ou o que quer que seja... Somos também criados por Deus, e as vezes penso com o unico objetivo de ser humilhado, apedrejado etc e tals.
Tanta coisa acontece e já aconteceu no mundo, no que se refere a violência, mas, não tarda e na hora seguinte temos mais demonstrações de violência generalizada...
Onde vamos parar? O que é ser humano afinal? Não ter nenhum respeito pelo próximo?
fantástica interpretação dos fatos
ResponderExcluirvoce soube sintetizar mais do que ninguém a realidade por trás da massificação da mídia perante um único fato
tão significativo e tão estúpido
a sensação é de desprezo, revolta, nojo e principalmente impotencia, em não podermos fazer quase nada contra isso
por isso que hoje posso afirmar:
ResponderExcluirtenho medo da parada
só fui porque estiver em cima de um trio elétrico porque na boa, correr perigo com bombas, pessoas loucas, bebedeiras, pessoas incosequentes, elzeiros, afinal 90% das pessoas que lá estiveram nem sabiam o que lá faziam... micareta de graça é assim, ainda bem que não teve bala perdida ou teve?
medo
e jamais voltarei.
Pois é, lamentável! E eu que estava mais ou menos feliz pelas matérias na tv, um pouco menos "é tudo festa" desta vez. Até o tiozinho do Gay Idoso Também É (Muito) Gostoso apareceu sempre. Mas a mídia é assim. Só falta saber se fizeram de sacanagem ou pra não "manchar" a Parada e assim termos menos turistas da próxima vez. Ou ambos.
ResponderExcluirÉ meu amigo eu me pergunto, será que um dia as coisas vão ser diferentes? Será que um dia a mesma mídia vai mostrar o lado real da história? E até quando vamos ficar olhando tudo isso assim meio impotentes, calados diante do absurdo de uma verdade cruel e massificante... Nossa impotência, eu acho que é devida nossa covardia e acomodação. Preferimos o conforto de nossas casas, carros e a segurança de nossa conta bancária, será isso?
ResponderExcluirNão, sei. Mas sei que somos dementes, duplamente dementes e é isso que nos mantém inertes.
Bju nosso.
Perfeita a interpretação dos fatos desta deplorável postura homofóbica desta sociedade hipócrita, e alimentada em sua alienação e preconceito por esta Mídia Oridinária. Enfim, é isto ... a parada continua e a luta também ... sou otimista e ainda acredito no ser humano e como todas as lutas e consquistas elas são processuais e dependem fundamentalmente de educação e consciência crítica.
ResponderExcluirParabéns pelo Blog gostei e tornei-me um seguidor ... vou linka-lo tb, bem como aderir a esta corrente de consciência crítica pós-parada que vc teve a feliz idéia, e o caráter e a personalidade de inaugurar...
abração
;-)
sua análise discursivo-sintática foi perfeita, cua crítica estupenda... e mesmo assim poderíamos passar sem ela, poderíamos passar sem essas barbáries
ResponderExcluire quanto a repetir que tudo foi um acidente, me lembrou a frase, de um comandante de hitler o qual o nome me foge no momento: uma mentira contada cem vezes torna-se verdade...
anda sumido...
ResponderExcluiraposto que era pra escrever este post
hehe
bombas são atiradas todos os dias...
ResponderExcluirpela familia...
pela religião...
pela futilidade...
somos atacados todos os dias...
e a verdade é que nem nós mesmos assumimos nossa vulnerabilidade frente a essas grosserias. Deviamos ter na carteira o nome e a sexualidade, assim, nao poderiamos fugir quando essa marca fosse utilizada num ato de segregação.
Ótimo texto, interpretação perfeita e lamentável realidade.
ResponderExcluirAté quando calaremos diante da bestialidade alheia...
literalmente bombou...
ResponderExcluirÉ impossível ser imparcial...no máximo somos justos. E muitos de nós, até nisso, pecamos...
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA questão é que não estamos calados! Paradas são realizadas a fim de que as pessoas saibam o que é homofobia; que gays, lésbicas, travestis e trans em geral são assassinados. Os movimentos estão aí, agindo! Calados não estamos.
ResponderExcluirA grande questão é se fazer ouvidos. A questão é fazer com que o poder público nos dê ouvidos. A idéia do que é ser gay(que para mim, não se difere em nada, de um ht) precisa ser dismitificada, para que sejamos tratados com o devido respeito.
Gostei do olhar atento sobre todas as reportagens. Joga luz sobre algo que muitas vezes passa despercebido. Não por nós, que sabemos exatamente os motivos do atentado, mas pelo restante da sociedade que não vê, ou finge que não vê, isso acontecendo.
ResponderExcluirEssa parada, além de ter virado um carnaval fora de época, é também uma tremenda de uma palhaçada. Em vez de conscientizar as pessoas, virou motivo para os heteros atravessarem a cidade, encherem a cara e aprontarem. Fui e não fiquei nem meia hora. Ganhei mais ficando em casa.
ResponderExcluirEu também acho que estão minimizando o real acontecimento que ocorreu após a parada! É óbvio que as leis para homofóbicos devem ser agravadas! Acredito que a homosexualidade deve ser tratada de forma respeitosa no Brasil. Temos a maior parada Gay do planeta e ainda assim, os casais homosexuais possuem 17 direitos a menos que os casais heterosexuais. O Brasil como um país laico obrigatóriamente deveria tratar todos igualmente assim como reza os direitos e garantias fundamentais constitucionais. Querendo ou não, temos que combater a homofobia primeiramente dos governantes que ditam as regras! A parada tinha esse intuito quando foi intituida certo?
ResponderExcluirTenho uma idéia!
Vamos ser heterofóbicos! Joguem bomba nos heteros, joguem bomba nos heteros....
Você furou comigo. não me ligou nem nada. o que houve???
ResponderExcluirbjo
Gente tem muitos heteros que apoiam vocês então não se tornem como algumas pessoas.
ResponderExcluirNão joguem bombas.
É totalmente absurdo o que aconteceu e o descaso com o fato.
Atentado é crime e todos tem o direito de se expressar.
É comentário também no meu blog.
Sandra de Avalon
http://sandradeavalon.zip.net
Amigo, atendendo ao pedido do Cain e tb a um dever de cidadão, eu fiz um post, não tão bem detalhado e contudente como o seu...
ResponderExcluirSe tiver um tempinho passa lá Ká entre nós e deixa a sua marca.
Vi num post por ai que andou perdendo peso 22ks uauhauhauhauhau
cuidado pra não sumir ou ser levado pelos ares bjus com carinhu.
Por essas e outras é que a mídia corporativa está vendendo até os ossos da tataravó para pagar as dívidas.
ResponderExcluirDeve ser represália pela proibição ilegal da exigência de diploma universitário ter sido extinta pelo STF...
E você já imaginou as manchetes caso a bomba fosse jogada pelos gays?
ResponderExcluir