Na sala do nosso apartamento, eu, Brunno e Anselmo, eles dois sentados, vendo tv, eu de pé, na janela, olhando para a tarde que começa a esfriar num sábado de outono.
- E aí, Anselmo, como foi seu "encontro" ontem?, pergunta o Brunno.
- Constrangedor! Responde ele, sem tirar os olhos da tv.
- Como assim? "Constrangedor"? Pergunto eu.
- Ora, eu, um outro cara, em um encontro... constrangedor...
Rimos da situação. Do fato dele se considerar hétero até pouco tempo atrás, hoje, já não tem mais tanta certeza.
- Bem, foi a primeira vez que você saiu com outro cara, né?, pergunto.
- Foi.
- Então é meio óbvio que seria meio constrangedor - continuo - Você ficou tímido?
- Ah, fiquei! Sabe aqueles silêncios constrangedores? Da próxima vez eu levo vocês.
- Deus me livre de tal sina! - exclamo - Meus tempos de segurar vela já se foram!
Todos nós então rimos.
- Ah, mas teria evitado...
- Mas era um encontro para vocês se conhecerem melhor ora, não tem necessidade de ninguém mais, repito.
- Mas e os silêncios?
- Silêncios? - interrompe o Brunno - Desde quando quando você bebe você consegue ficar em silêncio?
Rimos todos.
- É verdade, devia ter contado seus causos..., complemento e continuamos a rir.
- Mas vocês fizeram o quê tanto ontem a noite? Pergunta o Brunno.
- Nada!
- Nada não, que você chegou às 2:30h da manhã que eu vi. Interpelo.
- É, vocês foram p'ra onde? Pergunta o Brunno.
- P'ro Villa Paraty! Ficamos lá, bebendo, comendo, conversando. Só isso.
- Ah, 'tá! Conclui o Brunno.
Depois de uma pausa, olhando para tv, Anselmo volta-se a mim.
- Mas e você? E o Esaú, vai encontrar quando?
- Bem - depois de uma curta pausa - acho que nunca mais!
- Como assim?! - exclama Anselmo alto, e Brunno me olha assustado - Isso merece até que eu desligue a tv. Vocês estavam tão bonitinhos aqui vendo tv na quarta.
Rindo, eu explico ao Brunno.
- Esaú é o menino que eu conheci no Mineiro Bill domingo passado, e quarta-feira ele veio aqui em casa.
- Ah, aquele que dormiu aqui? Pergunta ele.
- Sim! Ele.
- Mas e aí - continua o Anselmo - porque nunca mais?
- Bem, desde quarta, eu tentei ligar e mandei mensagens e ele não me respondeu mais.
- Nada de três mensagens de boa noite então? Pergunta o Brunno.
- Ele nem responde as que eu enviei, quanto mais me manda mensagens de boa noite.
- É! Pelo jeito depois que ele teve aquilo que queria, sumiu. Disse o Anselmo.
- Pois é!
- Pelo menos você teve sexo de graça, né? Continuou Anselmo.
- Nu!! Surpreendeu-se o Brunno.
- Pois é, pior seria se eu tivesse que pagar. E, principalmente, levando em consideração que a bunda dele era linda. Uma das mais bonitas que já tive o prazer de comer. Lembra a do Fauno Satyr.
- Quem? Pergunta o Anselmo.
- Depois eu mostro o blog dele.
- E aí, Anselmo, como foi seu "encontro" ontem?, pergunta o Brunno.
- Constrangedor! Responde ele, sem tirar os olhos da tv.
- Como assim? "Constrangedor"? Pergunto eu.
- Ora, eu, um outro cara, em um encontro... constrangedor...
Rimos da situação. Do fato dele se considerar hétero até pouco tempo atrás, hoje, já não tem mais tanta certeza.
- Bem, foi a primeira vez que você saiu com outro cara, né?, pergunto.
- Foi.
- Então é meio óbvio que seria meio constrangedor - continuo - Você ficou tímido?
- Ah, fiquei! Sabe aqueles silêncios constrangedores? Da próxima vez eu levo vocês.
- Deus me livre de tal sina! - exclamo - Meus tempos de segurar vela já se foram!
Todos nós então rimos.
- Ah, mas teria evitado...
- Mas era um encontro para vocês se conhecerem melhor ora, não tem necessidade de ninguém mais, repito.
- Mas e os silêncios?
- Silêncios? - interrompe o Brunno - Desde quando quando você bebe você consegue ficar em silêncio?
Rimos todos.
- É verdade, devia ter contado seus causos..., complemento e continuamos a rir.
- Mas vocês fizeram o quê tanto ontem a noite? Pergunta o Brunno.
- Nada!
- Nada não, que você chegou às 2:30h da manhã que eu vi. Interpelo.
- É, vocês foram p'ra onde? Pergunta o Brunno.
- P'ro Villa Paraty! Ficamos lá, bebendo, comendo, conversando. Só isso.
- Ah, 'tá! Conclui o Brunno.
Depois de uma pausa, olhando para tv, Anselmo volta-se a mim.
- Mas e você? E o Esaú, vai encontrar quando?
- Bem - depois de uma curta pausa - acho que nunca mais!
- Como assim?! - exclama Anselmo alto, e Brunno me olha assustado - Isso merece até que eu desligue a tv. Vocês estavam tão bonitinhos aqui vendo tv na quarta.
Rindo, eu explico ao Brunno.
- Esaú é o menino que eu conheci no Mineiro Bill domingo passado, e quarta-feira ele veio aqui em casa.
- Ah, aquele que dormiu aqui? Pergunta ele.
- Sim! Ele.
- Mas e aí - continua o Anselmo - porque nunca mais?
- Bem, desde quarta, eu tentei ligar e mandei mensagens e ele não me respondeu mais.
- Nada de três mensagens de boa noite então? Pergunta o Brunno.
- Ele nem responde as que eu enviei, quanto mais me manda mensagens de boa noite.
- É! Pelo jeito depois que ele teve aquilo que queria, sumiu. Disse o Anselmo.
- Pois é!
- Pelo menos você teve sexo de graça, né? Continuou Anselmo.
- Nu!! Surpreendeu-se o Brunno.
- Pois é, pior seria se eu tivesse que pagar. E, principalmente, levando em consideração que a bunda dele era linda. Uma das mais bonitas que já tive o prazer de comer. Lembra a do Fauno Satyr.
- Quem? Pergunta o Anselmo.
- Depois eu mostro o blog dele.