Um sábado a tarde, em frente ao computador, era uma coisa comum. Era o horário de marcar a balada da noite, principalmente se na sexta ninguém tinha se jogado na Vogue. Ou seja, a pergunta no ar era "vamos ou não vamos para o Avesso?", nem sempre íamos, haviam outras opções, nenhuma outra gay - com excessão das raves da D-Place -, mas haviam. Foi num sábado a tarde que ele voltou a minha vida. Osama era seu nickname naquela tarde, e nada mais apropriado. "Foxx, quando a gente vai se ver, sair, fazer qualquer coisa?".
Meses atrás tínhamos nos conhecido, ele dizia-se hétero, negro, mas com traços delicados, minha altura, com um abdômen perfeito daqueles que são dons divinos. Eu o achava lindo. Felipe queria porque queria levá-lo para uma cama. Saímos algumas vezes juntos, com o Felipe, o Dim e a Mila, sempre programas héteros - boates e casas de praia - porque nós nem cogitávamos alguma possibilidade. Apesar que Felipe tentava. Ele sempre tivera este mal costume: nunca sabia ouvir um não. O que só o irritou quando aconteceu.
Devia ser um domingo. Tédio e calor empesteavam o ar. Estávamos os cinco no apartamento do Dim, tínhamos visto O Xangô de Bakerstreet no DVD e conversávamos quando alguém perguntou se o Osama ficaria com um menino. Ele pensou um pouco e, exitante, falou: "Eu poderia experimentar". Felipe, é óbvio, lançou olhares gulosos. "Mas só se fosse o Foxx". Eu fiquei vermelho. Mila riu alto e começou a incitá-lo: "Ele 'tá aí, ó, é só experimentar". Ele argumentou que era hétero, que não faria isso, mas completou: "Se fosse para ficar com um homem pela primeira vez eu escolheria o Foxx, sim". Ela insistiu mais, ele se negava mais, até que falei: "Olha, Mila, ele não quer! Deixa quieto que também ninguém perguntou se eu topava!". Não, eu não pretendia mexer com o orgulho dele. O orgulho que todo homem bonito tem. Ele, inclusive, adorava saber que muitos homens, além das mulheres, o desejavam, ele os esnobava dentro de um jogo que ele achava muito divertido. Eu presenciara em diversas outras ocasiões. "Então você não quer?". Ele perguntou sentando-se do meu lado. "Você é hetero! Ganho nada querendo você não! Sou vacinado!". Foi aí que ele me beijou, sem jeito e muito nervoso, um beijo tão rápido que quando acabou Mila falou: "Eu beijo minha mãe igualzinho, faça isso direito!", e ria, enquanto Dim e Felipe recolhiam os queixos que caíra ao chão.
Ele se levantou, parecia não saber se continuava ou não, eu o ignorei. Ele sentou-se perto da Mila, ela argumentava que ele tinha que ter a "experiência completa" ou não teria valido de nada. O olhar dele parecia muito confuso. Ele devia estar precisando de uma bebida, mas não havia nada além de água ou suco ali. Foi quando ele se levantou e veio em minha direção, pediu que eu levantasse e me puxou pela cintura, desta vez, beijando com vontade. "Sua barba arranha", eu disse que era porque ele tinha beijado um homem, ele riu. "Nem excitado você ficou, definitivamente o senhor é hétero".
Mas, naquele sábado à tarde, ele me chamava para sair, eu concordei e perguntei aonde ele gostaria de ir. "O Avesso, que tal? Eu queria conhecer! E quem sabe lá, a gente...". Eu, do outro lado do computador, não pude conter o sorriso. Topei. Queria ver no que isso ía dar. Lembrei das conversas com Mila, ela querendo saber se ía rolar algo entre a gente. Eu dizendo que se algo fosse acontecer só seria depois de alguns meses, que era o tempo que ele ia precisar para digerir todos os sentimentos confusos que estavam latejando na cabeça dele: a vontade e a culpa deviam estar corroendo-o. Dito e feito, meses depois ele estava de volta.
Meses atrás tínhamos nos conhecido, ele dizia-se hétero, negro, mas com traços delicados, minha altura, com um abdômen perfeito daqueles que são dons divinos. Eu o achava lindo. Felipe queria porque queria levá-lo para uma cama. Saímos algumas vezes juntos, com o Felipe, o Dim e a Mila, sempre programas héteros - boates e casas de praia - porque nós nem cogitávamos alguma possibilidade. Apesar que Felipe tentava. Ele sempre tivera este mal costume: nunca sabia ouvir um não. O que só o irritou quando aconteceu.
Devia ser um domingo. Tédio e calor empesteavam o ar. Estávamos os cinco no apartamento do Dim, tínhamos visto O Xangô de Bakerstreet no DVD e conversávamos quando alguém perguntou se o Osama ficaria com um menino. Ele pensou um pouco e, exitante, falou: "Eu poderia experimentar". Felipe, é óbvio, lançou olhares gulosos. "Mas só se fosse o Foxx". Eu fiquei vermelho. Mila riu alto e começou a incitá-lo: "Ele 'tá aí, ó, é só experimentar". Ele argumentou que era hétero, que não faria isso, mas completou: "Se fosse para ficar com um homem pela primeira vez eu escolheria o Foxx, sim". Ela insistiu mais, ele se negava mais, até que falei: "Olha, Mila, ele não quer! Deixa quieto que também ninguém perguntou se eu topava!". Não, eu não pretendia mexer com o orgulho dele. O orgulho que todo homem bonito tem. Ele, inclusive, adorava saber que muitos homens, além das mulheres, o desejavam, ele os esnobava dentro de um jogo que ele achava muito divertido. Eu presenciara em diversas outras ocasiões. "Então você não quer?". Ele perguntou sentando-se do meu lado. "Você é hetero! Ganho nada querendo você não! Sou vacinado!". Foi aí que ele me beijou, sem jeito e muito nervoso, um beijo tão rápido que quando acabou Mila falou: "Eu beijo minha mãe igualzinho, faça isso direito!", e ria, enquanto Dim e Felipe recolhiam os queixos que caíra ao chão.
Ele se levantou, parecia não saber se continuava ou não, eu o ignorei. Ele sentou-se perto da Mila, ela argumentava que ele tinha que ter a "experiência completa" ou não teria valido de nada. O olhar dele parecia muito confuso. Ele devia estar precisando de uma bebida, mas não havia nada além de água ou suco ali. Foi quando ele se levantou e veio em minha direção, pediu que eu levantasse e me puxou pela cintura, desta vez, beijando com vontade. "Sua barba arranha", eu disse que era porque ele tinha beijado um homem, ele riu. "Nem excitado você ficou, definitivamente o senhor é hétero".
Mas, naquele sábado à tarde, ele me chamava para sair, eu concordei e perguntei aonde ele gostaria de ir. "O Avesso, que tal? Eu queria conhecer! E quem sabe lá, a gente...". Eu, do outro lado do computador, não pude conter o sorriso. Topei. Queria ver no que isso ía dar. Lembrei das conversas com Mila, ela querendo saber se ía rolar algo entre a gente. Eu dizendo que se algo fosse acontecer só seria depois de alguns meses, que era o tempo que ele ia precisar para digerir todos os sentimentos confusos que estavam latejando na cabeça dele: a vontade e a culpa deviam estar corroendo-o. Dito e feito, meses depois ele estava de volta.
ai meu deus que eu quero saber o que aconteceu...
ResponderExcluir/me curioso total
agora vai te que contar....
ResponderExcluiro que aconteceu depois
anda...
isso e injusto com todos os blogayros...
sim...e depois...
ResponderExcluircuriosooo....
hehehheeh!!!
deixar a gente curioso não pode!!! hehe
ResponderExcluirbjs!
Conta, conta, conta!
ResponderExcluiras suas histórias sempre com muitos detalhes...
ResponderExcluira um tempão que não as leio
gostei de fazer isso de novo
^^
bjo, querido
Curiosidade mata,viu...
ResponderExcluir:)
http://www.ramsessecxxi.blogger.com.br/
ainda bem que curiosidade não mata, senão estávamos todas mortas.... hauhauhauhua
ResponderExcluirBjs:-)
gancho.
ResponderExcluir*esperando*
dito e feito e vc nos deixa nesse suspense
ResponderExcluiragora esperando pela continuação
bjs
q passado farto d historias hein rapaz...
ResponderExcluirpoxa
e esse aih?
deu em algo
?
vc tem q conatr ateh o fim
xx
eu te odeiooooooooooooooooo!!!!!!!
ResponderExcluirestou aqui em cólicas querendo saber o que aconteceu.
por favor, conte-nos logo ou vamos ter uma síncope
bjs
já esta contratado!
ResponderExcluirquando pode ser?
beijos gatíssimo
Já aconteceu isso comigo certa vez, mas com esse "hétero" eu passei quase um ano tendo uma relação com ele.
ResponderExcluirAcho que foi o primeiro cara que me apaixonei.
Esse olhar detalhista e seus textos são o máximo! Espero o resto da história!!! :D
ResponderExcluirfoxzito! ontem eu não estava online, só o msn! hehehe... mas tudo bem c vc né?! bjocas!
ResponderExcluirP.S.: Tem post novo! Introdução do manual de sobrevivência! Hehehe.. bjocas!
ResponderExcluirOdeio quando voce corta no EXCTASE ok?
ResponderExcluirO-D-E-I-OOOOOOOOOOOOOO!
Aliás...
A-D-O-R-OOOOOOOOOO!
ahauhhauhuahuahu
Beijo!
:D
Pegador você, eu já sabia disso..
ResponderExcluirabração
fooooxxxxxxxxx
ResponderExcluirpelo amor de deus querido... como assim vc corta essa história pela metade???
quanto tempo faz isso? rolou mais o que?
nem adianta mudar de assunto no p´roximo post!
beijao e saudade de vc