Uma tarde qualquer de 2006, o sol inclemente castigava os coqueiros que cercavam o setor de aulas II da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, onde a aula sobre o espaço colonial ibérico acontecia. O setor II da UFRN é famoso na cidade, seus banheiros, sobretudo naquele horário, são conhecidos por todos como pontos de pegação. Saí da aula um instante e entrei nos banheiros, no entanto, apenas para usá-lo normalmente e também para lavar meu rosto, hábito que conservei após as espinhas adolescentes. Porém, lá dentro, um olhar me paralisou. Ele era moreno, um pouco mais alto que eu, tinha olhos apertadinhos de índio e usava a camiseta do curso de educação física que marcava um corpo definido, mas não forte. Usei o banheiro enquanto ele se vestia, acabara de tomar banho, depois lavei o rosto, as mãos, sequei o rosto, tudo sobre o olhar atento dele. Desconcertado, saí.
Saí, mas na porta, algo me dizia para ficar. Aquele olhar não foi por acaso. Aquele olhar não podia ter sido por acaso. Fiquei então um pouco distante da porta do banheiro, naqueles corredores abertos que eu podia ver coqueiros, cajueiros, mangueiras e oliveiras que cercam os corredores balançando ao sabor do vento. Foi quando ele saiu, e para meu susto, usava a farda cinza de um policial militar. Ainda mais bonito, de cacetete na cintura e arma no coldre. Ele olhou de lado e me viu, sorriu instantaneamente e caminhou em minha direção, parou do meu lado, observou as árvores, eu estava nervoso, olhava para ele, olhava para o chão, acompanhei algumas saúvas levando folhas para seu formigueiro, sentia-me ruborizar, e aí ele virou e se apresentou.
Perguntou meu nome. Eu respondi. Conversamos pouco. Muito pouco. Logo estávamos de volta naquele banheiro com a boca dele, sedenta, buscando a minha; com suas mãos, não menos ávidas, buscando minha bunda. Em segundos, minha bermuda estava no chão, e a mão dele dentro de minha cueca. "Ai, meu Deus! Minha aula!", ele me beijava, o pescoço, a orelha, "Que se foda o espaço colonial ibérico!", e me virou contra a parede do reservado, levantou minha camiseta e sua lingua áspera desceu e subiu pela minha coluna. "Deixa eu te comer?". Ele mostrava já a camisinha. Mas ali, em pé, com aquele pau enorme? Sim, era enorme! E eu sou megalofóbico! "Não!". Ele questionou porquê: "Você é muito grande!". Ele sorriu, todos sorriem ao ouvir isso. "Eu vou ser bem cuidadoso com você". Eu repeti o não, mas sem muito entusiasmo enquanto ele brincava de me penetrar e de falar na minha orelha o quanto eu era perfeito. Tentei novos nãos, mas ele continuava, e sem dor alguma - nenhuma mesmo - o vi se instalar por completo dentro de mim. "Viu? Nem doeu não foi?", dizia ao pé do meu ouvido enquanto me masturbava até eu explodir em gozo na porta do reservado e ele dentro de mim. Ele me beijou mais uma vez, me passou seu telefone, não sem antes de comentar: "Cada vez que você dizia 'não' meu tesão aumentava!". Eu sorri sem graça.
Ele saiu. Vestido com sua farda. Lavei meu rosto, e voltei a aula, onde encontrei a sala vazia. Meu material jazia abandonado. Peguei minhas coisas e, voltei a minha vida normal, liguei para um amigo que pretendia me apresentar o seu namorado. Marcamos para aquela tarde, após a aula. Liguei confirmando, e ele disse já estar a caminho do Natal Shopping, marcamos na entrada do Rio Center. Peguei o circular, eu subi, e quando o ônibus encheu, percebi que o policial havia parado atrás de mim. "Oi!". Eu sorri. Ele já aproveitava o ônibus cheio para me encoxar e disse no meu ouvido: "Você me realizou uma fantasia!". Eu respondi que ele havia me realizado uma também. Ele perguntou qual e eu apontei para a farda dele, fazendo-o rir. "Sempre que quiser", comentou. Descemos na mesma parada, ele perguntou se eu iria ao shopping e diante de minha confirmação caminhamos juntos, conversando. Foi quando avistei meu amigo sentado no canteiro, na entrada, ele se levantou rindo. "Natal é um ovo mesmo! Vocês se conhecem?!". Eu não entendi, o policial também não. "Foxx, esse aqui é meu namorado! De onde vocês se conhecem?". Eu engoli seco. Ele suava de medo. "Da universidade, ora! Da universidade!".
Saí, mas na porta, algo me dizia para ficar. Aquele olhar não foi por acaso. Aquele olhar não podia ter sido por acaso. Fiquei então um pouco distante da porta do banheiro, naqueles corredores abertos que eu podia ver coqueiros, cajueiros, mangueiras e oliveiras que cercam os corredores balançando ao sabor do vento. Foi quando ele saiu, e para meu susto, usava a farda cinza de um policial militar. Ainda mais bonito, de cacetete na cintura e arma no coldre. Ele olhou de lado e me viu, sorriu instantaneamente e caminhou em minha direção, parou do meu lado, observou as árvores, eu estava nervoso, olhava para ele, olhava para o chão, acompanhei algumas saúvas levando folhas para seu formigueiro, sentia-me ruborizar, e aí ele virou e se apresentou.
Perguntou meu nome. Eu respondi. Conversamos pouco. Muito pouco. Logo estávamos de volta naquele banheiro com a boca dele, sedenta, buscando a minha; com suas mãos, não menos ávidas, buscando minha bunda. Em segundos, minha bermuda estava no chão, e a mão dele dentro de minha cueca. "Ai, meu Deus! Minha aula!", ele me beijava, o pescoço, a orelha, "Que se foda o espaço colonial ibérico!", e me virou contra a parede do reservado, levantou minha camiseta e sua lingua áspera desceu e subiu pela minha coluna. "Deixa eu te comer?". Ele mostrava já a camisinha. Mas ali, em pé, com aquele pau enorme? Sim, era enorme! E eu sou megalofóbico! "Não!". Ele questionou porquê: "Você é muito grande!". Ele sorriu, todos sorriem ao ouvir isso. "Eu vou ser bem cuidadoso com você". Eu repeti o não, mas sem muito entusiasmo enquanto ele brincava de me penetrar e de falar na minha orelha o quanto eu era perfeito. Tentei novos nãos, mas ele continuava, e sem dor alguma - nenhuma mesmo - o vi se instalar por completo dentro de mim. "Viu? Nem doeu não foi?", dizia ao pé do meu ouvido enquanto me masturbava até eu explodir em gozo na porta do reservado e ele dentro de mim. Ele me beijou mais uma vez, me passou seu telefone, não sem antes de comentar: "Cada vez que você dizia 'não' meu tesão aumentava!". Eu sorri sem graça.
Ele saiu. Vestido com sua farda. Lavei meu rosto, e voltei a aula, onde encontrei a sala vazia. Meu material jazia abandonado. Peguei minhas coisas e, voltei a minha vida normal, liguei para um amigo que pretendia me apresentar o seu namorado. Marcamos para aquela tarde, após a aula. Liguei confirmando, e ele disse já estar a caminho do Natal Shopping, marcamos na entrada do Rio Center. Peguei o circular, eu subi, e quando o ônibus encheu, percebi que o policial havia parado atrás de mim. "Oi!". Eu sorri. Ele já aproveitava o ônibus cheio para me encoxar e disse no meu ouvido: "Você me realizou uma fantasia!". Eu respondi que ele havia me realizado uma também. Ele perguntou qual e eu apontei para a farda dele, fazendo-o rir. "Sempre que quiser", comentou. Descemos na mesma parada, ele perguntou se eu iria ao shopping e diante de minha confirmação caminhamos juntos, conversando. Foi quando avistei meu amigo sentado no canteiro, na entrada, ele se levantou rindo. "Natal é um ovo mesmo! Vocês se conhecem?!". Eu não entendi, o policial também não. "Foxx, esse aqui é meu namorado! De onde vocês se conhecem?". Eu engoli seco. Ele suava de medo. "Da universidade, ora! Da universidade!".
Adorei o texto, a coincidência, o megalofóbico... Eu tb sou.
ResponderExcluirE sim.. todos riem.
Gente......essas coisas só acontecem contigo....
ResponderExcluirBjs.
hauhauhauhauhau preocupado com a matéria nessas horas?!?!?!?
ResponderExcluirRealmente o mundo é pequeno...heheheh
Abs:-)
Que situação, meu amigo!
ResponderExcluirUm grande abraço
Acho que estou começando a compreender suas megalofobia; acho que é trauma. KKKKKKKKKKKKKKKKKK
ResponderExcluirBjus!
E eu leio isso logo antes de dormir? Danou-se... :-)
ResponderExcluirhhsahh
ResponderExcluiradorei
mas vem ca... isso aqui é blog de relatos sexuais?
bjos
Putz,mas que mundinho pequeno,hem...
ResponderExcluirAmiiiigo!
ResponderExcluirAdorei a companhia ontem.
foi tudo divertidissimo.
Fiquei foi preocupado de vc indo embora sozinho, foi tudo bem?
E essa história eu ouvi da sua própria boca, hahaha
Adoooro!
E pra voltar sempre aqui, o sr. estará devidamente linkado no meu blog, rs...
Bjos
isso até parece minha vida!
ResponderExcluirO Mundo é pequeno e cheio de coisas "grandes" né?! rs.
ResponderExcluirQue situação hein?!
Bjs!!!
Hhuashuauhsauhsasahusahus
ResponderExcluirQue situação hein amigo!!!
Bjoooo
Saudades!
Bafonnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn!
ResponderExcluirto bege....continua a história????????
sobre o concurso, é de mentira mesmo? se for quero participar ok! kkkkkkkkk
beijo!
Clebs disse...
ResponderExcluirAdorei o texto, a coincidência, o megalofóbico... Eu tb sou.
E sim.. todos riem.
3:18 PM
É O QUE CLEBS??? PIROCUDO???? Abafa!
aiiiiii, que complicado isso!!!!
ResponderExcluirIsso só acontece com vc viu!!
nossa
de boca aberta aqui!
Ui!!!
ResponderExcluirQue história hein!
Mas eu queria um policial para mim também rsrs.
ô Mundo pequeno este viu!
Eeee meu querido, é a vida!! Casos e Acasos!!
ResponderExcluirMeu colega de ônibus atualmente é revendedor da minha irmã, só que ele não sabe que a minha irmã é o amor de infância dele!!
Imagine qual vai ser a reação dele quando souber???
[]s
Como alguém já me disse um dia destes: o mundo é um ovo, mas o mundo gay consegue ser do tamanho de um bago.
ResponderExcluirUau! Não resisti e li tudo (coisa que não tem me chamado a atenção ultimamente).
ResponderExcluirMuito legal!
Meeeeeeeeedo de vc! hahahaha
ResponderExcluiruiui
ResponderExcluirq coincidência hein, menino
mas e depois
cm foi o encontro?
]
vcs reagiram cm?
fikou faltando continuar foxx
xx
oi foxxi
ResponderExcluirkkkkk amei vc bem me disse pelo msn que essa sua expêriencia ia ser uma loucuraaaaa.. eu achei engraçado foi vc ta com tezão no bofe e ficar vendo as formigas carregando folhas kkkk amei e ja no começo do post e no meio ja sabia que o bofe milico era maxo do teu amigo ..
que amigo ocê em foxxi ??? abafa kkkk
bjos kinho
menino o senhor mora numa vida?
ResponderExcluirIsso eu pensei que era coisa de filme, que policial safado. E o senhor heim? tirando casquinha do namorado alheio, que feio (nunca fiz isso..... hahahahahahahahahahahaahah).
Beijos de Londres.
Dan
www.sembolso.blogspot.com
rs
ResponderExcluirMinha avó já dizia para tomar cuidado!!
Tenho provas constantes de que o mundo é ovo, mas não assim, tão... causadoras
Kd a atualização????
ResponderExcluirTem citação a sua pessoa no meu blog.
Bjo
genteeeeeeeeee
ResponderExcluirq bafãooo
eu nunca peguei um policial.. e aind amais de uniforme
e vc nao traiu seu amigo.. nao sabia..
"de cacetete na cintura"
adoreiiii
A-DO-RO transar com fardados, hehehe... Que inveja de você!!
ResponderExcluirbeijão!