Google+ Estórias Do Mundo: junho 2015

domingo, 21 de junho de 2015

Uma Nova Maturidade?

FOXX: Ei, acho que não quero mais namorar viu?
BE:  Por que você fala isso?
FOXX: Bem, não está mais me incomodando tanto. Fico em casa com o Nilo, meu gato, vendo Netflix toda noite e pronto. E, quando aparece, faço sexo com alguém que nunca vejo de novo.
BE: Mas porque você acha que não quer namorar?
FOXX: Bem, eu conheci um cara, pela internet, amigo de amigos, me adicionou no Facebook e começamos a conversar. Saímos uma vez e ele me pediu em namoro e eu não quis.
BE: E por que não quis? E, se você disser que não bateu química, que você não sentiu nada por ele e tal, eu entendo. Namorar só para ter um namorado não é uma boa ideia.
FOXX: Eu, sinceramente, pensei: p'ra quê? Tenho tanta coisa para fazer, trabalho, igreja, tenho tempo para namorar não.
BE: Simplesmente porque não quer ter um namorado ou porque ele não acendeu aquela faísca?
FOXX: Por isso eu disse que acho que não quero mais namorar, eu não sei responder esta pergunta. 
BE: Bem, se for a segunda opção eu entendo e endorso. Afinal, às vezes saímos com alguém e é legal, mas não dá aquele frio na barriga e isso dá para sentir de cara. 
FOXX: De fato, não acendeu faísca. Ele tem um corpo lindo, mas burrinho e o sexo não foi bom. 
FOXX: Não sei. E essa é a diferença: antes eu diria sim até para quem não me interessava de fato, com medo de perder a única oportunidade em minha vida. Agora parece que não importa se eu terei outra oportunidade ou não. 
BE: Sinal de amadurecimento então. Acho super positivo.
FOXX: Acho que deixou de ser um objetivo na minha vida, isso sim.

domingo, 7 de junho de 2015

A Nova Paternidade

, em Natal - RN, Brasil
Tem uma coisa que tem me aquecido o coração nesses últimos tempos: pais e seus filhos. Mas não pais no sentido de pai e mãe, pais, somente o pai. Lembro da minha infância, em que o único contato que eu tinha com meu pai era quando ele puxava um cinto para me dar uma surra. Não lembro de nenhuma vez sair com ele de mãos dadas, ou ir ao colo dele, ou dele brincar comigo de qualquer coisa que fosse. Meu pai não estava lá. Mas eu entendo, nenhum trauma foi construído por causa disso. Na geração do meu pai, não havia o costume de pais cuidarem dos filhos, esta tarefa era exclusiva das mães, tias, avós, as mulheres da família. 
Graças ao bom Deus o mundo mudou! Homens adultos podem ter seus filhos aos braços, beijá-los, acarinhá-los, brincar com eles, dizer que os amam. Em uma geração, os filhos de homens como meu pai decidiram que não tratariam seus próprios filhos, os seus meninos e meninas, da mesma forma como foram tratados. Vocês imaginam qual será o resultado destas crianças que cresceram com tanto amor? Sinceramente, meu coração se enche de esperança. Acho que teremos um futuro lindo nas mãos destas crianças criadas com tanto amor. Um mundo melhor se anuncia!  



Uma nova fase começa agora no blog, com postagens quinzenais. A falta de assunto na minha vida não sustenta mais um blog semanal, infelizmente. Peço desculpa também aos outros queridos blogayros porque não tenho podido lê-los. O tempo está curto!